Uma vida só por hoje

d11.jpgEle não escolheu ser dependente. É. Daria um braço se pudesse ter evitado. Mas também não se arrepende de nada, mesmo porque aprendeu a valorizar a vida a partir do inferno que passou entre os 18 e os 40 anos, quando se internou pela última vez. Do primeiro gole de cerveja ao último pico de cocaína, em outubro de 1994, esteve três vezes em clínicas particulares e públicas. Nesse tempo, confessa, nunca uma campanha preventiva chamou sua atenção. Acha que a população recebe pouquíssima informação sobre a dependência e seus perigos. Resolveu, então, dar seu testemunho, como forma de alerta. Para que reflitam aqueles que ainda não entraram ou atravessaram a linha, traçada pelo próprio Demônio, que delimita o uso festivo e o vício de qualquer que seja a droga, e uma palavra de esperança para os que chegaram ao mais fundo dos buracos. Pois ele esteve lá – e lá reencontrou o caminho da vida e retomou o controle sobre sua existência. Há mais de dez anos está conseguindo. Um dia de cada vez.

O jato do líquido vermelho se misturou rapidamente ao do transparente. A veia tinha sido encontrada mais uma vez. A agulha estava espetada no meio de uma ferida na dobra do braço direito. Isso não era nada. Importava sim pressionar o êmbolo da seringa para imediatamente sentir… O que mesmo?

Baque é a palavra usada pelos usuários da cocaína injetável para denominar o ato de se aplicar, de tomar mais uma dose, um pico. Baque também pode significar derrota, queda. Para os dependentes, ela é quase infinita, vai até o mais escuro de suas vidas. É de lá que eles conseguem voltar à vida. Foi assim que também aconteceu com ele.

Em outubro de 2004 comemorou uma década de sobriedade, ou seja, não bebeu, não fumou maconha ou crack, não engoliu LSD, não cheirou ou injetou cocaína ou utilizou qualquer tipo de droga lícita ou ilícita nesse tempo. Muito ou pouco tempo? Não importa. Começou a retomar o controle sobre ele mesmo desde o dia em que conseguiu ?ouvir com a alma? uma das mais importantes lições para o caminho da recuperação, que é o ?só por hoje não vou me drogar?.

Simples – e tão difícil de assimilar! A quantidade de dependentes que se internam várias vezes e não conseguem viver sóbrios 24 horas de cada vez prova isso. Muitos morrem e ele perdeu vários amigos assim. Outros, infelizmente, nem conseguem ter o privilégio de um internamento, seja em clínicas particulares ou públicas. Uns por não aceitarem este fundamental tipo de ajuda, outros por falta de informação ou ignorância.

Ele puxou o êmbolo com cautela para não perder a veia e a mistura estava feita. A seringa era só vermelho sangue. O dedo polegar de sua mão esquerda empurrou a dose para a corrente sangüínea e isso fez seu coração querer atravessar a garganta para tentar respirar do lado de fora do corpo. Estava sentado na cama de um apartamento do Hotel Ouro Verde, na Rua Dr. Muricy, no Centro de Curitiba, e a dose mal medida o jogou de costas sobre o colchão, como se ele tivesse sido esmurrado inesperadamente. Ainda conseguiu tirar a agulha da veia dilacerada, e a paranóia que antes o fazia esconder a droga embaixo da cama por imaginar que, a qualquer instante, a polícia ou algum funcionário do hotel pudesse arrombar a porta e dar o flagrante, foi atropelada pelo pânico de estar entrando numa overdose.

Sozinho, naquele quarto, poderia ter morrido se a dose ou o teor de pureza da droga fosse  maior. Pouco depois, contudo, começou a ter convulsões. O corpo tinha espasmos em espaços de tempo que, imaginava, eram cronometrados. Não conseguia sair da cama, nem mudar de posição, nada. O alto da cabeça batia contra a madeira da cabeceira da cama. Ele achava que o barulho sistemático iria alertar os funcionários do hotel. Ou a polícia. A paranóia estava de volta.

Isso aconteceu numa noite de sexta-feira. A data: 23 de outubro de 1994. Três dias antes ele tinha comprado 20 gramas de cocaína do traficante preferido, um bem apessoado funcionário do extinto Banestado, e não tinha como parar de colocar a droga para dentro do corpo. Repórter da sucursal de um grande jornal do Paraná, hoje não consegue explicar como conseguia trabalhar em meio a tanta drogadição. Naquela sexta, entretanto, pela primeira vez em sua longa carreira profissional, não tinha condições de escrever.

Depois de apurar os dados de três matérias, nos intervalos de seus ?baques?, foi à redação e comunicou o fato ao seu chefe. Tinha recaído. Um ano antes, naquele mesmo jornal, tinha sido internado no Hospital Pinel. Mesmo assim, passou as informações a um colega de redação, que escreveu as matérias, e fugiu do cerco que os amigos fizeram para tentar evitar que ele continuasse se drogando. Ele suava em bicas quando atravessou o portão da casa localizada perto do Palácio Iguaçu. Necessitava de mais uma dose. Isso era a coisa mais importante da sua vida.

A dependência é uma doença incurável. Mas controlável. É isso que ele aprendeu a fazer e praticar acima de qualquer coisa, ?só por hoje?. Não existe dependência exclusiva desta ou daquela droga. Antes do uso da cocaína, que este paulistano conheceu no Paraná, ele ?só? bebia e teve seu primeiro internamento, em novembro de 1990, por causa dessa droga líquida e lícita.

Depois de uma semana internado numa clínica encravada numa das alas do Hospital São Carlos, no Jardim das Américas, nunca mais tomou uma gota de álcool. Imaginava que começaria uma nova vida na década que se iniciava, pois também acabara de sair de seu primeiro emprego, 14 anos depois de ter sido contratado para trabalhar numa revista de circulação nacional. E o que aconteceu? Substituiu o líquido pelo sólido do pó branco. Foi esta experiência, conta, que o fez aprender a evitar o primeiro gole, a primeira carreira, a primeira baforada de crack, a primeira tragada de cannabis, o primeiro comprimido de ecstasy ou anfetamina, etc.

Para o viciado, não há droga saudável. Todas matam ou fazem matar, o que é muito pior. Ele sempre gosta de relembrar, por exemplo, que no tempo em que bebia, certa madrugada, ao voltar para casa no bairro Abranches, percorreu todo o trajeto de curvas fechadas da Rua Mateus Leme, entre o Bosque do Papa e o Parque São Lourenço, na contramão. Uma tentativa de suicídio que poderia também resultar no assassinato de alguém que estivesse circulando no sentido contrário.

Também não esquece o dia em que, anos depois, no banheiro da sede de uma rede nacional de televisão, onde trabalhava, misturou saliva e água do vaso sanitário para aproveitar o que restava do pó impregnado num plástico e injetou. Foi parar no hospital e por pouco não morre de septicemia.

Certa vez cortou a bebida por um ano. Corria todo dia 10 quilômetros na pista do Passeio Público, treinava karatê três vezes por semana e jogava tênis o mesmo número de vezes na Academia Ivo Ribeiro. Não tomava nem refrigerantes, só água e sucos naturais. Ficou ?flutuando?, o corpo sem nem um grama de gordura a mais do que o natural. O bem-estar tomou conta e ele nem lembrava mais os meses contínuos que passava sem achar a mínima graça na vida e se sentindo um fracassado. Achou, então, que poderia controlar a bebida. No Bar do Hermes, tomou o primeiro gole. Em pouco menos de um mês, estava praticamente na sarjeta. Ao recair, isso ele comprovou nas duas vezes que isso aconteceu também com a cocaína, reiniciou-se o processo de tormento do ponto onde parou. É como se apagar uma vela e depois acendê-la de novo, ensinam sabiamente os profissionais que atuam na área.

Seu pai, infelizmente, nunca aprendeu isso, assim como jamais desconfiou que é um depressivo crônico. O Sr. José é um pau-de-arara que nasceu num sítio nos arredores de Palmeira dos Índios, desceu até o Rio de Janeiro, voltou à terra para se casar com dona Josefa (que Deus a tenha!) e despencou de novo no mapa para ser operário em São Paulo onde tiveram dois filhos homens. Um problema no estômago, ainda no Rio, então capital federal, o fez parar de tomar umas e outras. Ficou 20 anos sem tomar o primeiro gole, até que um outro problema no aparelho digestivo fez ele voltar a beber o tanto que bebia na juventude. ?Posso tomar um aperitivo??, perguntou ao médico que o tinha operado e não sabia do seu grande problema. ?Pode?, respondeu o doutor.

Nessa época era ajudado pelo filho mais velho numa lanchonete que ele montou na vila onde o menino nasceu. O garoto, adolescente, nunca tinha experimentado cerveja, sofria com as dores do mundo e, fora do trabalho e da escola, vivia trancado no quarto lendo ou ouvindo música, na mais profunda solidão. José destrambelhou rápido. Não bebia na frente do filho, provavelmente com vergonha ou para tentar esconder, como bom alcoólatra, o problema que todo mundo via. Atravessava a esquina para encher a caveira de licor de Jurubeba na padaria vizinha. Um dia foi atropelado. Mesmo assim, não parou de beber. Coisa que só fez depois que cumpriu o ciclo do nordestino, ou seja, voltou para a terrinha. Como parou? ?Quando ficou paralítico e não pôde mais andar até o bar por causa da doença?, conta Ricardo, o filho mais novo, também alco-ólatra que recuperou sua serenidade há 12 anos e, assim, pôde ser o enfermeiro do velho, função que exercita até hoje, nos intervalos de seu trabalho como cozinheiro num quartel da Polícia Militar.

Foi ali naquela lanchonete, batizada de ?Elite?, que o filho mais velho, apesar de revoltado com o alcoolismo do pai, tomou o primeiro gole de cerveja. Achou o líquido amargo, mas, logo depois, estava ?apaixonado?. Tanto que, no CPOR de São Paulo, onde fazia o curso de artilharia, discutia com o melhor amigo, um garoto rico, descendente de alemães, sobre as maravilhas que a ?loira gelada? proporcionava. O companheiro de farda tinha outra preferência. No final do curso, abriu o jogo e lhe apresentou a nova droga. No réveillon daquele ano, ele venceu o medo inicial, experimentou maconha e foi ?viajar? ao som de Jimi Hendrix e todo pessoal que tocou em Woodstock.

Recentemente, o Dr. Dráuzio Varela publicou um excepcional artigo no jornal Folha de S. Paulo intitulado O maconheiro velho. Relatava as experiências científicas que identificaram uma espécie de ?memória? nos neurônios que armazenam as boas sensações causadas pelas primeiras doses das drogas que atuam no sistema nervoso central. O dependente sempre está procurando isso, mesmo que não tenha mais nenhum prazer e esteja à beira da morte. Essa busca independe da sua vontade. O exemplo do maconheiro velho foi utilizado porque ?senhores? que estão há 20, 30, 40 anos queimando fumo dizem que hoje a droga é fraca, que bom mesmo era naqueles tempos. Está mais do que comprovado que, agora, a cannabis é muito mais forte. O velho não sente mais nada, apenas está atrás dos ?bons tempos? e traga mais e mais inutilmente.

Ele trocou de hotel na manhã de sábado. O dinheiro estava acabando, mas ainda tinha uma boa quantidade de cocaína. Achou um apartamento mais barato num hotel da Avenida Iguaçu. Entocou-se ali e se drogou até não agüentar mais. Telefonou então para um amigo, também jornalista, que tinha passado pelos mesmos problemas e estava em recuperação há muitos anos, tanto que fazia curso numa clínica, a Quinta do Sol, para ser consultor, ou seja, um profissional que trabalha com dependentes.

Estava esgotado, sua vida não tinha mais nenhum sentido, as finanças destruídas, a mulher desesperada em casa, os filhos de dois casamentos anteriores mais do que distantes, enfim, a ruína era total. Na realidade, naquele primeiro instante, pretendia se esconder do mundo. Nada melhor do que uma clínica, imaginou. Pensando errado, ele acertou. Começava ali o ato definitivo de um processo que, na realidade, tinha começado anos antes, ainda no tempo do alcoolismo, quando, pela primeira vez, entrou num consultório para uma sessão de terapia.

Hoje ele sabe que sempre se drogou para aplacar a dor que apenas sentia, mas não identificava. Dor da alma, diz. O dependente normalmente é um ser muito sensível. Carrega nas costas todas as culpas do mundo, mas também é egoísta ao extremo e não aceita que lhe digam que está errado. E como tem medo! Normalmente não sabe do quê, mas tem. Inseguro, costuma se anular e se sentir o mais rastejante dos seres. Na base disso tudo está uma dificuldade imensa de se olhar, de procurar a si mesmo, de desfazer os nós no peito, de tirar as pedras do baú que carrega nas costas, enfim, de se enxergar e não se cobrar. Esta dificuldade no caminhar o faz imaginar que tem raiva do mundo. Então ele se droga para ter alívio e para agredir os ?inimigos?. Às vezes leva isso até as últimas conseqüências. A vida está ali, dentro dele, mas às vezes ele morre sem descobrir.

A psicóloga Márcia Menin e o psiquiatra Valter Abelardino foram os terapeutas que ajudaram-no na penosa e longa viagem para dentro de si mesmo, ou seja, lhe apresentaram o espelho onde ele começou a se ver e, naturalmente, encontrar o caminho da serenidade. Márcia, principalmente, que o atendeu durante quase 15 anos, chegou a recebê-lo bêbado ou então, assustada, vê-lo defender, numa terapia de grupo onde se encontravam várias donas de casa, o uso da cocaína.

Foi no divã, como gosta de falar, que ele dimensionou a importância dos seus pais, que achava ausentes, caminhou ao encontro dos filhos, que praticamente não viu nascer nem crescer, e começou a dar valor ao seu talento como profissional, coisa que sempre o atormentou. Pôde também avaliar os casamentos e sua relação com as mulheres. Hoje mora sozinho – e sem medo disso. Aprendeu também a não se culpar pelos muitos erros que cometeu. Pediu desculpas a quem deveria. Sabe que o remorso é uma poderosa armadilha para a recaída.

Uma clínica não é uma tenda de milagres, onde se entra, passa-se um, dois, três meses e, depois, se sai belo, faceiro e curado. Ao atravessar o portão da Quinta do Sol naquele sábado do mês de outubro de 1994, ele ainda tinha droga no carro. Entregou-a ao amigo que foi resgatá-lo. Ali ficou 45 dias, onde fez terapia diária e assumiu responsabilidades importantes como limpar cinzeiros e servir a mesa para os companheiros, além de dobrar os lençóis de sua cama, coisas que nunca tinha feito na vida. Aprendeu a importância de falar, se abrir, não esconder nada que o incomodava.

Na primeira licença, por exemplo, ao não conseguir escrever alguns textos de um livro que lhe tinha sido encomendado antes do internamento, procurou droga em casa. Felizmente, recorda, não achou nenhuma seringa com dose pronta escondida. Contou isso ao Dr. José Carlos Vasconcellos, atleticano fanático como ele, seu terapeuta naquela casa de recuperação. Foi um alívio e uma grande lição.

Aconteceu então a revelação, o clique, o início do milagre numa sala de Alcoólicos Anônimos do Grupo Gralha Azul, mantida na clínica e freqüentada duas vezes por semana pelos pacientes. Ele conseguiu ?ouvir? o ?só por hoje? numa leitura feita por uma voluntária da Quinta do Sol, uma loira portadora de HIV que hoje mora nos Estados Unidos. Foi a chave que lhe abriu as portas da percepção sobre a importância da própria vida e de tudo que estava aprendendo naquela clínica e nos anos de terapia. Começava então a ver também a parte boa, o que tinha aprendido até os 40 anos de vida. Começava a ganhar a liberdade de escolher que rumo dar à sua existência.

Soube, então, que, sim, precisava continuar o tratamento, para todo o sempre (e vida não é um eterno ?se tratar??), fazendo terapia, tomando remédio para manter o equilíbrio emocional, enfim, que nunca deveria se descuidar, principalmente de ter humildade suficiente para pedir ajuda se sentisse o risco da recaída.

Nunca esquecer o problema é outra fantástica ferramenta para manter a sobriedade. Ele faz isso como voluntário da Quinta do Sol, onde realiza plantões semanais e, sempre que possível, dá palestras para os pacientes, ou melhor, para os integrantes do seu time que estão internados.

Para eles, gosta de dizer que os problemas do mundo ?lá fora? continuam os mesmos, mas que sua vida mudou e muito porque agora ele tem cabeça para enfrentá-los e solucioná-los, quando possível.

O voluntário, além de nunca esquecer seu problema, mostra aos pacientes, com a simples presença, que é possível se manter sóbrio, relata com a esperança de arrebanhar mais companheiros para a missão. Sempre que pode, tenta convencer seus companheiros que o fato de estarem ali sem usar nada, não importa o tempo de internamento, é a prova de que é possível.

Pouco antes de se hospedar no Hotel Ouro Verde, rodando desesperado pelas ruas de Curitiba, ele atravessou o viaduto da Vila Capanema com o corpo clamando por mais um pico. Olhou na direção do braço direito e uma mancha de sangue surgiu na manga da camisa estampada. Ficou mais fissurado, mas a paranóia impediu-o de embicar o carro para o posto de gasolina localizado na esquina da Avenida Rebouças. Dobrou a esquina em direção ao Estádio Durival Britto e seu coração gelou. Uma blitz monstruosa da Polícia Militar parava vários carros. Olhou para a bolsa de couro preta da Hugo Boss jogada no assoalho do carro. Ali, várias seringas com doses prontas esperavam o momento certo do uso. Diminuiu a velocidade. O suor escorria na testa. Seria preso se o fizessem parar e revistassem tudo. Não conseguiria nem falar se fosse questionado. Será que tentaria fugir? Poderia ser morto a tiros. Um policial com uma lanterna na mão fez sinal para que seguisse adiante. O coração desacelerou apenas no quarto do hotel. Mas só por poucos instantes.

Nestes dez anos, toda vez que ele atravessa o mesmo viaduto, essa lembrança retorna. Não como forma de tormento, mas apenas para ressaltar a dimensão do seu bem-estar. Ele olha os motoristas e passageiros dos carros da frente e os dos que vêm em direção contrária, as pessoas que caminham na calçada, o estádio ao longe, as árvores balançando sob o mesmo vento que sente no rosto, enfim, sabe o quanto é bom estar bem. Tem certeza, agora, que o inferno que passou lhe dá à dimensão disso. E dá o devido valor à vida. Ele, sou eu.

No início deste ano, os deputados do Paraná vetaram dois projetos para combater o alcoolismo. Um criava o programa de prevenção e conscientização nas escolas públicas e privadas do Estado, através do treinamento de professores. O outro, obrigava as escolas públicas e privadas a implantação regular de campanhas de orientação sobre os efeitos do álcool e dependência, através de palestras e debates com a presença dos pais, alunos e professores.

Roberto José da Silva é jornalista.

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