Rock in Rio Madri começa com 60 atrações

Em 2003, fugindo do dólar alto na América Latina, o Rock in Rio, maior festival de rock brasileiro, migrou para Lisboa, onde se tornou bienal, movimentando a cada edição cerca de 25 milhões. A franquia mostrou tanto êxito que nesta sexta-feira (27) chega a outra capital européia, Madri, na verdade, a uma cidadezinha nas cercanias da capital, Arganda del Rey, que receberá cerca de 350 mil pessoas.

Arganda del Rey recebe a partir de hoje 60 estrelas de todas as gerações do pop, do rock e da eletrônica: Neil Young, Bob Dylan, Police, Jack Johnson, Alanis Morissette, Stereophonics, Franz Ferdinand, Shakira, Jamiroquai, Goldfish, Carl Cox, os brasileiros Carlinhos Brown e Ivete Sangalo, e a troublemaker Amy Winehouse (eternamente dúvida, mas com contrato assinado com o festival). O investimento é maiúsculo, bem maior do que em Lisboa (cerca de US$ 35 milhões só na construção da Cidade do Rock, que ocupa uma área de 200 mil m2).

O Rock in Rio Madri se converte assim no maior festival espanhol de música – os atuais reúnem em média 70 mil espectadores. A Cidade do Rock, a exemplo das outras da franquia Medina, foi concebida como um parque temático, com desfiles de moda, pistas de snowboard e de skate, restaurantes, tendas chill-out e outras opções de entretenimento.

O publicitário Roberto Medina, de 60 anos, já antecipou a notícia de que o Rock in Rio voltará ao Brasil em 2014, por ocasião da Copa do Mundo de Futebol. Mas ele agora também está em negociações para levar o festival ainda mais longe: à China. Pretende visitar Pequim em setembro, após o Rock in Rio Madri, para negociar a empreitada. Também garantiu as edições do festival em Lisboa em 2010 e 2012.

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