O Paraná que o Paraná não conhece

Uma idéia tão simples como genial promete ser a grande atração prática das comemorações do sesquicentenário da emancipação política do Paraná, completado no próximo dia 19. A Secretaria de Estado da Cultura lança amanhã o projeto Cultura em Movimento, com apresentações artísticas nas 14 regionais do Estado. Cada uma receberá um grupo de outra regional neste domingo. As apresentações serão gratuitas e ao ar livre, e os municípios programaram um dia inteiro de festividade com shows, feiras gastronômicas e de Natal, e atividades infantis.

O objetivo é promover a integração e o intercâmbio entre as várias regiões do Estado e suas respectivas manifestações artísticas. “O Paraná quer se conhecer melhor”, afirma a secretária da Cultura, Vera Mussi. “Vamos levar grupos de um lado para o outro para contar a nossa história, falar da nossa gente, cantar as mossas composições”. A Secretaria é responsável pelo transporte, alimentação e o cachê dos grupos. Vera apresentou o projeto na última quarta, durante o Fórum Nacional de Dirigentes Estaduais da Cultura, e sugeriu que a idéia fosse implantada em outros Estados.

Circulação

A circulação dos grupos vai acontecer da seguinte maneira: O Grupo de Fandango do Mestre Romão vai de Paranaguá para Paranavaí, que por sua vez manda o seu Grupo Musical Gralha Azul para Rio Negro; o Grupo de Dança Danç?art sai de Umuarama para Mandaguari, enquanto a Camerata ARS deixa Ponta Grossa rumo a Terra Boa; O Grupo de Dança Folclore Paranaense desloca-se da Quinta do Sol para Ponta Grossa, enquanto a Banda de Itaipulândia se apresenta em Santo Antônio do Sudoeste, que envia o Grupo de Teatro Thespis para Itaipulândia.

Londrina envia o seu Grupo Sansey para Pitanga, que contempla Laranjeiras do Sul com o seu Grupo Gralha Azul de Santa Maria do Sudoeste; já Laranjeiras manda o Rancho Histórico Português de Guarapuava para União da Vitória, que envia o seu Grupo de Folclore Ucraniano Kalena para Londrina. Apucarana envia o seu pianista João Gustavo Kienen para Jacarezinho, que manda a Companhia de Teatro Black Out para Apucarana, enquanto Mandaguari cede o seu Grupo de Chorinho para Umuarama. Finalmente, Assis Chateaubriand recebe o Grupo Boizinho Faceiro, de Curitiba.

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