A banda Terminal Guadalupe vai lançar o álbum “Serenata de Amor Próprio”, seu quinto trabalho de estúdio, em CD. A iniciativa é do selo cultural Lambrequim, de Ponta Grossa (PR), por meio de uma campanha de financiamento colaborativo, que pode ter os detalhes conhecidos neste link!

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O novo disco celebra a pluralidade sonora e o autoconhecimento, com canções que exaltam a afirmação das próprias ideias, desejos e identidade. Com referências que vão do indie ao folk, o novo álbum é trilíngue, com músicas em português, espanhol e inglês. A obra explora a liberdade de estilos, sem amarras, e permite múltiplas interpretações — como diferentes serenatas de amor.

“A amplitude estética do repertório trouxe o conceito de serenata de forma bem natural”, explica o vocalista e letrista Dary Jr., que compõe as músicas ao lado do multi-instrumentista Allan Yokohama. O nome da banda, Terminal Guadalupe, também reflete essa pluralidade. Inspirado no antigo terminal rodoviário de Curitiba, conhecido como ponto de encontro de pessoas diversas, o nome simboliza histórias cruzadas e encontros marcantes.

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A gravação do disco teve a participação de músicos convidados, como Léo Destro (contrabaixo acústico), Rodrigo Panzone (baixo elétrico), Leandro Lopes da Gaita, Noélle Bonacin (violoncelo), Rapha Moraes (baixo fretless) e Ana Cascardo (voz).

A banda também contou com o produtor Bruno Sguissardi (Anacrônica) na guitarra, no violão e no teclado, além de Ivan Rodrigues (Magaivers) na bateria, amigos e colaboradores antigos do TG.

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A canção “Não Desanime” viralizou recentemente nas redes sociais. Divulgada pela conta Festa da Firma no Instagram, a música aborda as respostas protocolares de RH em processos seletivos. O vídeo alcançou 180 mil visualizações. Entre as faixas mais marcantes está “Além da Glória”, que celebra a amizade retomada entre Dary e Allan. A música ganhou um clipe nostálgico, com imagens do início da banda.

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Outras canções emocionam por suas histórias pessoais, como “Sara”, composta para a filha de Allan, e faixas que abordam temas como a força feminina e questões raciais, como “Black Jesus”. O álbum foi gravado no estúdio Casa do Fundo, com Matheus Bittencourt responsável pela mixagem e masterização.

Trajetória

Formada em 2003, o Terminal Guadalupe nasceu como um projeto de Dary durante sua pós-graduação em Comunicação Audiovisual, em Curitiba, e logo chamou a atenção do crítico Arthur Dapieve. O álbum “VC Vai Perder o Chão” foi eleito o Melhor Disco Independente de 2005 pelos leitores da revista carioca Laboratório Pop.

Já o disco “A Marcha dos Invisíveis”, gravado no estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, figurou nas principais listas de melhores álbuns de 2007, recomendado pelo crítico Sérgio Martins.

Após uma pausa em 2009, a banda retomou as atividades em 2018, quando Dary e Allan voltaram a se conectar. Em 2022, lançaram o álbum “Agora e Sempre”, produzido à distância durante o confinamento da pandemia.

Em 2023, o reencontro presencial resultou em um show que reacendeu a vontade de continuar com a banda e criar novas músicas, culminando no lançamento de “Serenata de Amor Próprio”.

A banda já trabalha em um novo álbum, “Senso de Urgência” (nome provisório), mais cru, com gravações caseiras, para lançar em 2026. Duas músicas, “Acabou” e “Cristão, Esposo, Pai e Patriota”, já foram lançadas pela conta Brasil Fora da Caverna no Instagram.

>>> Fique por dentro das últimas do Terminal Guadalupe e ajude na campanha de financiamento coletivo para lançamento do novo CD