A presidente do Museu Oscar Niemeyer, Maristela Requião, apresentou o balanço dos quatro anos de atividade da instituição, o que lhe rendeu muitos cumprimentos pelo trabalho que vem desenvolvendo. Ela destacou que em quatro anos foram exibidas mais de 100 exposições, com significativo crescimento de público. ?Primeiramente, gostaria de lembrar que foram 109 exposições entre nacionais e internacionais, sendo 29 mostras internacionais e 80 nacionais. Essa é uma pequena amostragem do que realizamos, eu e minha equipe.?
Os números apresentados computam apenas as exposições incluídas na programação oficial do Museu. Se também forem somadas as mostras de acervo e as paralelas, o número total salta para 118 exposições. Também foi destacado o crescimento de público, que passou da média mensal de 10 mil em 2004 para aproximadamente 15 mil em 2006. ?Um dos maiores desafios é investir em futuros apreciadores de arte?, afirmou a presidente. Para alcançar esse objetivo o Museu oferece aos estudantes e visitantes oficinas e outros eventos educativos. Além da franquia para menores de 12 anos e maiores de 60 anos, é mantida a entrada franca no primeiro domingo do cada mês para abranger o público em geral.
?O MON não apenas me surpreendeu, principalmente porque eu o vi quando não existia. Ele estava aqui, mas não era nada, era apenas uma construção e, de repente, esse Museu ocupa o maior e mais alto degrau dentro da museologia do continente, tanto pela organização, dinâmica, pelo discurso, como pela interlocução com outros museus internacionais. Esse Museu acontece para nos salvar de uma mediocridade a qual estávamos condenados anteriormente (…) É um Museu tão aberto que possibilita o grande milagre do público dentro do museu. O público não está fora dele, está dentro da cidade, está vivendo esse museu, as pessoas vêm ver esse museu. Tem um acontecimento social, cultural, artístico e político (…)?, declarou a artista plástica Maria Bonomi, sinônimo da tradição da gravura no País e um dos principais expoentes da arte moderna e contemporânea.
O entusiasmo de Bonomi, com a exposição ?De Viés? em cartaz até março, foi confirmado por outros agentes culturais como o produtor Pieter Tjabbes: ?Antigamente isso só acontecia no eixo Rio ? São Paulo. Hoje o Museu Oscar Niemeyer realiza um número de exposições comparado ao da Pinacoteca.? Maristela Requião ressaltou ainda que para alcançar esse resultado contou com a dedicação de 10 pessoas, diretamente ligadas à programação de exposições, sem contar outras 34 pessoas da área técnica-operacional e mais 32 integrantes do corpo de segurança; além das parcerias e patrocinadores.
De acordo com ela, para exibir tantas exposições, foram realizadas ?grandes parcerias com instituições nacionais e internacionais?, como com o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, e internacionais com Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, México, entre tantos outros. Lembrou também dos importantes apoiadores e patrocinadores como Caixa, Petrobras, Copel, Banco do Brasil, Sanepar, Compagas, Eletrobras, Renault, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Ministério da Cultura, Agência de Fomento, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Paraná. ?Este é o produto de nossas pesquisas, de nosso trabalho. Nos anos que temos à frente, esperamos fazer muito mais?, finalizou Maristela Requião. Diante do sucesso, o governador do Paraná, Roberto Requião, levantou-se e parabenizou a presidente do Museu.
Serviço:
Museu Oscar Niemeyer
Endereço: Rua Marechal Hermes, 999
Centro Cívico ? CEP: 80530-230
Telefone: (41) 3350-4400
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h
Preços: R$ 4,00 adultos e R$ 2,00 estudantes
(Não pagam crianças de até 12 anos, maiores de 60 anos e grupos agendados de estudantes de escolas públicas, do ensino médio e fundamental)