MAC ganha projeto na USP

Em ritmo de expansão, o Museu de Arte Contemporânea (MAC/USP) ganha em seus 50 anos uma nova sede na Cidade Universitária, após quase concluída a ocupação integral de sua outra sede no Ibirapuera, onde funcionava o Detran – o que deve acontecer até o fim do ano com a transferência do acervo provisoriamente abrigado no edifício da Bienal.

O autor do projeto, Paulo Mendes da Rocha, prêmio Pritzker de Arquitetura de 2006, revelou à reportagem como será o novo museu, a ser construído na Avenida Professor Lineu Prestes, integrando-se à Praça dos Museus, projeto concebido também por ele e cujas obras estão em andamento.

A proposta inicial da praça, projetada há 13 anos, abrigaria apenas um conjunto de quatro edifícios – um auditório e três museus (de Ciências, Arqueologia e Etnologia e Zoologia). Desses, os dois primeiros já foram levantados e estão em obras, restando apenas o de Zoologia, em fase de licitação. Com a inauguração do novo MAC no Ibirapuera, em janeiro do ano passado, conclui-se que, embora o espaço seja muito generoso, não permite expor obras de grandes dimensões devido ao acanhado pé direito do complexo arquitetônico, projetado nos anos 1950 por Oscar Niemeyer.

Assumido o compromisso de entregar o andar ocupado no prédio da Bienal e com as limitações físicas da sede atual do MAC (na Praça do Relógio da Cidade Universitária), optou-se por construir um novo edifício, na Praça dos Museus da USP.

“Estamos terminando o projeto executivo e vamos fazer dele o prédio símbolo da USP”, promete o reitor da universidade, João Grandino Rodas, adiantando que o edifício-sede atual do MAC no campus terá outra destinação. “O MAC tem um acervo muito grande e a divisão em dois vai certamente trazer maior visibilidade à instituição”. Localizada numa área antes periférica do campus, a Praça dos Museus passará, segundo Rodas, a ser o “centro” da universidade. Nela, será instalada, além dos já citados museus, uma torre para abrigar o MAC, que vai dividir o espaço com o Instituto de Estudos Avançados (IEA) e o Núcleo de Estudos da Violência (NEV), que, desde 1987, desenvolve pesquisas sobre violência, democracia e direitos humanos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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