Lançado o Rascunho 63

Acaba de ser lançado o 63.º número do jornal literário Rascunho. Entre os principais destaques da edição de julho estão as entrevistas com o casal de poetas e escritores Affonso Romano de Sant?Anna e Marina Colasanti, realizadas pelo também poeta Álvaro Alves de Faria; e o longo ensaio de Tania Franco Carvalhal sobre a reedição da obra de Mario Quintana pela Globo. Já no caderno Dom Casmurro ? dedicado à publicação de prosa e poesia inéditas ? o escritor recifense Fernando Monteiro lança seu novo romance, o inédito O Inglês do Cemitério dos Ingleses. A obra será editada no Rascunho em capítulos mensais, à maneira dos velhos folhetins.  

O livro Avalovara, de Osman Lins, relançado pela Companhia das Letras, é o tema da resenha de Fabio Silvestre Cardoso. Para ele, a obra de Lins, clássica como poucas no Brasil, mereceria releituras bem mais aprofundadas do que as costumeiras. Sobre o poder transformador da leitura, o jornalista Marcio Renato dos Santos entrevista Sergio Napp, diretamente de Porto Alegre. Na pauta do bate-papo, o último lançamento do escritor gaúcho, A Gangue dos Livros. Ainda sobre a produção nacional, Luiz Paulo Faccioli analisa o último trabalho de Marcelino Freire, Contos Negreiros; e cinco poetas brasileiros ? Miguel Sanches Neto, Carpinejar, Antônio Mariano, Luís Pimentel e Maria Carpi ? têm seus livros mais recentes resenhados por cinco colaboradores do jornal: Irinêo Netto, Ademir Demarchi, Whisner Fraga, Luiz Horácio e o próprio Miguel Sanches.
 
A literatura estrangeira comparece representada pelo livro de contos Breves Entrevistas com Homens Hediondos, do norte-americano David Foster Wallace ? comentado por Irinêo Netto ? e pelo francês Gilles Lapouge, autor de A Missão das Fronteiras ? analisado em texto de Adriano Koehler. Wilson Hideki Sagae divaga sobre Maus, quadrinhos de Art Spiegelman premiados com o Pulitzer em 1992; e o articulista Nelson de Oliveira assina o ensaio Tradição e Talento Individual (Ainda Hoje).

Entre os outros autores resenhados no Rascunho 63 estão Salim Miguel (por Andrea Ribeiro), Marcelo Mirisola (por Moacyr Godoy Moreira) e Machado de Assis (por Fernando Fortes). Na coluna Translato, Eduardo Ferreira discorre sobre as impurezas da tradução literária. No Rodapé, assinado por Rinaldo Fernandes, é analisado o conto Frio, de João Antônio. Nesta edição, também foram publicados contos de Ezequiel Díaz Savino, Fernando Rocha e Marlene de Lima. E William Blake teve alguns de seus poemas traduzidos por Sidnei Schneider

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