Quando venceu o "reality-show" O Aprendiz, Vivianne Ventura acabou ganhando dois empregos. Além do prêmio, o cargo de gerente de novos negócios da empresa de Roberto Justus Wunderman, ela também dá expediente na segunda edição do programa da Record. Antes da estréia, já aparecia no vídeo apresentando boletins semanais sobre O Aprendiz 2. Quando o programa começou a ir ao ar, passou a comentar as "demissões" feitas por Justus. "Apesar de ter ganho um ‘reality-show’, não me considero uma celebridade. Não estou ganhando um salário por ser bonita mas por ter feito um bom trabalho no programa", ressalta ela.
Apesar de não se considerar celebridade, Vivianne já recebeu tanto pedidos de autógrafo na rua quanto convites para posar nua. E não se acostumou à idéia de ser alvo dessas abordagens. Nas ruas, as perguntas costumam ser de ordem prática. "Uns querem saber se o Justus é tão arrogante quanto parece. Outros, se estou realmente usufruindo do prêmio", diverte-se. Vivianne não só está aproveitando o salário anual de R$ 250 mil, pago pela operadora Vivo, como torce para ter o seu contrato renovado no final do ano. "Se apresentar bons resultados, a intenção do Justus é me contratar. Como todo profissional, também tenho metas a cumprir", pondera.
Nome: Vivianne Ventura Brafmann.
Nascimento: Em São Paulo, no dia 25 de abril de 1977.
Primeiro trabalho na tevê: "Como atriz, foi um comercial da operadora Telefônica".
Momento marcante: Quando foi chamada para O Aprendiz. "Na mesma hora, liguei para a minha mãe e perguntei: ‘Para quem a senhora contou?’. Achei que fosse trote…".
A que gosta de assistir: Friends e Globo Repórter.
A que nunca assistiria: "Programas policiais do gênero ‘Ontem, morreram não sei quantos…’".
O que gostaria que fosse reprisado: Desejo, de Glória Perez. "Amo Euclydes da Cunha!".
O que falta na tevê: Mais programas educativos. "Há programas, como o BBB, que não agregam conteúdo nenhum".
Livro de cabeceira: A Profecia Celestina, de James Redfield.
Vídeo de cabeceira: O Fabuloso Destino de Amélie Poulin, de Jean Pierre Jeunet.
Mico: "Quando criança, dormia na coxia enquanto minha mãe, Cléo Ventura, fazia teatro. Certo dia, tive um pesadelo, acordei assustada e invadi o palco. Ela não sabia o que fazer…".
Mania: De cheirar tudo. "Na época do antrax, minha mãe vivia dizendo: ?Cuidado onde você mete o nariz, menina…".
Medo: "De sentir medo".
Projeto: Ter seu contrato renovado em 2006. "Estou trabalhando direitinho para que isso aconteça…".