Formas da crise

Ensaios sobre arte, literatura e comportamento no mundo contemporâneo integram o lançamento da Graphia Editorial: Formas da Crise – Estudos de Literatura, Cultura e Sociedade, de André Bueno. Dividido em sete partes, abre o volume um ensaio que analisa os mitos e miragens relacionados à sociedade do espetáculo, enfoque indissociável ao exame da época em que vivemos. Da segunda parte destacam-se o texto crítico sobre a obra de José Saramago, especialmente os livros agrupados na chamada Trilogia da Crise – Ensaio sobre a Cegueira, 1995; Todos os Nomes, 1997, e A Caverna, 2000 – e As Regras do Jogo ou a Arte de Inventar Pontes e Passagens, que relê a obra de Julio Cortázar.

A terceira parte faz um inventário das revoltas românticas contra o capitalismo, recorrentes na cultura ocidental desde o século XIX aos nossos dias. Macunaíma, Jeca Tatu e Godot estão na parte seguinte, que também analisa peças de Oswald de Andrade. A quinta parte se detém nas relações entre forma literária e vida cotidiana nas cidades, agora na companhia de Walt Whitman, Charles Baudelaire, Fernando Pessoa, Arthur Rimbaud, Franz Kafka, Paul Auster, entre outros e, a seguir, estudos sobre modernidade e barbárie, imagens da mercadoria e problemas de teoria literária, pensados à luz da tradição crítica marxista, completam a sexta parte. Finalizam o livro dois textos sobre experiências de e reflexões sobre leitores e leituras.

Voltar ao topo