Quase Dois Irmãos, Contra Todos e O Jaqueirão do Zeca foram os campeões da noite de anteontem, no Cine Odeon, na Cinelândia, no centro do Rio, na entrega dos prêmios do Festival do Rio. Os dois longas de ficção e o curta sobre os compositores que abastecem o sambista Zeca Pagodinho receberam o maior número de prêmios, numa festa em que não faltaram protestos contra o fim dos editais da Prefeitura do Rio (que patrocina o festival, junto com a Petrobras) para produção de curtas-metragens, mas sobraram os agradecimentos de praxe às equipes, patrocinadores, familiares, etc.
Vida de Menina, de Helena Solberg, repetiu a dose de Gramado e levou o prêmio do júri popular, mas, sem distribuidor, não tem estréia comercial prevista.
A cerimônia foi curta, pouco mais de uma hora. Juliana Paes (num comportado vestido rodado), Júlia Lemmertz (com cara de menina sapeca) e Eric Marmo (comemorando seu primeiro convite para cinema) entregaram os troféus, junto com Nelson Pereira dos Santos. Lúcia Murat foi a primeira a subir no palco, seguida pelo produtor Leonardo Monteiro de Barros, que veio receber o prêmio de melhor mídia para A Taça do Mundo É Nossa.
Vencedores
Júri popular: filme de ficção, Vida de Menina, de Helena Solberg; longa documentário, Fábio Fabuloso de Pedro Cezar, e melhor curta, Nada a Declarar, de Gustavo Acioli. Júri Oficial: melhor longa de ficção, Contra Todos, de Roberto Moreira; O Jaqueirão do Zeca, de Denise Moraes e Ricardo Bravo, e Quero Ser Jack White, de Charly Braum; diretora, Lúcia Murat, por Quase Dois Irmãos.