Ex-libris e design, livros em lançamento

Hoje, às 18h30, a Biblioteca Pública do Paraná realiza o lançamento de uma publicação com 250 ex-libris de sua coleção de 2.500 exemplares. Do latim “entre livros”, é uma marca de propriedade de um livro, em gravura ou carimbo.

A primeira notícia da existência desse tipo de identificação foi encontrada numa caixa de papiros pertencente ao faraó Amenofis, em 1400 a.C. Mas o primeiro ex-libris, assim como é conhecido atualmente, foi criado pelo gravurista alemão Albrecht Dürer, no final do século XV. Ele participou do movimento renascentista alemão e é considerado um dos grandes mestres da gravura.

Os ex-libris, portanto, são um interessante objeto para coleção que preservam muito a história dos escritores e historiadores e de suas pátrias, envolvendo uma gama de costumes e tradições.

Mobiliário

Também hoje, o arquiteto carioca Sérgio Rodrigues lança livro que conta sua trajetória no desig de móveis, notabilizando-se em 1961, quando ganhou prêmio italiano pela criação da Poltrona Mole, integrante do acervo do MoMa, em Nova York. A sessão de autógrafos acontece às 19h na Loja LinBrasil (Rua Carlos de Carvalho, 2053), que de amanhã a sexta abre ao público exposição das criações do arquiteto, verbete na Enciclopédia Delta Larousse como o criador do móvel moderno brasileiro.

Ainda que seja a mais conhecida, a Poltrona Mole é apenas uma parte da produção de Sérgio Rodrigues, considerando que ele criou mais de 1.500 móveis e 200 casas pré-fabricadas. Sua obra completa corresponde a 47 anos de produção a contar de seus primeiros produtos executados em Curitiba, em 1953, quando atuou na Móveis Artesanal Paranaense, a primeira loja de mobiliário contemporâneo da cidade. Inicialmente, como arquiteto, trabalhou no projeto do Centro Cívico de Curitiba, ao lado de David Azambuja, Flávio Regis do Nascimento e Olavo Redig de Campos. Sérgio permaneceu em Curitiba de meados de 1951 a início de 1954. De volta ao Rio de Janeiro, passou pela Forma e, em 1955, fundou a Oca na Praça General Osório – um reduto de artistas e intelectuais – para dar vazão ao seu desejo de pesquisar e criar móveis.

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