Dois discos, duas diferentes fases de Phil Collins

É bastante particular a escolha de Phil Collins para abrir os relançamentos da discografia solo com Face Value (1981) e Both Faces (1993). Doze anos separam os dois discos e ambos também não compartilham uma estética similar.

Enquanto o primeiro foi bem recebido pela crítica e chegou ao topo no Reino Unido (e ficou em sétimo lugar das paradas nos Estados Unidos), Both Sides também vendeu razoavelmente bem, mas causou estranhamento dos fãs acostumados àquele soft rock. No trabalho de 1993, Collins experimentou mais, gravou tudo sozinho em casa e deixou o piano para trás. Não por acaso, foram poucos os hits produzidos por esse álbum.

Curiosamente, em contrapartida, ambos os discos foram abastecidos de sentimentos complexos criados pelos términos de casamentos. Face Value encontra forças diretas no fim do relacionamento com a primeira mulher de Collins, a canadense Andrea Bertorelli. Both Sides surgiu após o fim com Jill Tavelman. Collins ainda se casaria e se separaria uma terceira vez, mas nenhum álbum foi criado por causa disso.

No relançamento, cada disco ganhará um CD extra, com os bônus, com versões demo e ao vivo, todas nunca antes lançadas. “Quando fui para a turnê, com a banda, as canções mudaram”, explica o músico. “Queria ver como as músicas se desenvolveram.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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