Cissa Guimarães não pára e não se importa de emendar um papel no outro

Cissa Guimarães não pára. Depois de interpretar a Beatriz de Malhação, com quem diz se identificar “Ela é sincera e cria os filhos de uma maneira maravilhosa” , a atriz já tem um novo desafio pela frente. Ela já está escalada para viver a Nina, em América, novela escrita por Glória Perez e dirigida por Jayme Monjardim, a mesma dupla de O Clone. Cissa ainda não sabe mais detalhes sobre a personagem, mas adianta que Nina vai estar envolvida com um homem casado. “Não tenho medo de fazer um papel atrás do outro. Trabalhar é ótimo”, afirma, convicta.

Enquanto não inicia um novo trabalho, a atriz garante estar confortável com o atual: a batalhadora Beatriz. Em Malhação, ela tem a chance de contracenar com o filho João Velho, que faz o Catraca, um dos amigos de Gustavo, seu filho na trama. Cissa diz que, apesar de satisfeita em trabalhar novamente com Glória e Jayme, vai sentir saudades do “folheteen”, onde fica, provavelmente, até dezembro. “Estou feliz em Malhação. Aprendo muito com a galera jovem”, assegura.

Nome:

Beatriz Gentil Pinheiro.

Nascimento:

Em 18 de abril de 1957, no Rio de Janeiro.

Primeiro trabalho na tevê:

O seriado Malu Mulher.

Momento Marcante:

“O nascimento do meu primeiro filho”.

Atuação inesquecível:

Marlon Brando em O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci.

Ator favorito:

Anthony Hopkins.

Atriz predileta:

Fernanda Montenegro.

Com quem gostaria de trabalhar:

Jayme Monjardim.

A que gosta de assistir na tevê:

A Grande Família. “É muito divertido e o elenco é ótimo.”

A que jamais assistiria:

“Programas que exploram a morbidez, a tragédia e nossas baixas paixões. Esse tipo de programa incentiva a burrice”.

O que falta na televisão:

“Programas inteligentes que respeitem o público”.

O que gostaria que fosse reprisado:

“Uma novela que fiz há muito tempo, Direito de Amar, de Walter Negrão”

Livro de cabeceira:

A Crítica da Razão Pura, de Emanuel Kant.

Vídeo de cabeceira:

Roma, de Federico Fellini.

Novela inesquecível:

O Clone, de Glória Perez. “Promoveu uma campanha fantástica contra as drogas.”

Personagem dos sonhos:

“Qualquer personagem feminina de uma peça do Shakespeare”.

Mania:

“Leio de tudo, menos terror”.

Vexame:

“Às vezes, falo demais e sinto isso como uma coisa invasiva. Mas nunca sou grossa quando falo muito”.

Se não fosse atriz, seria:

“Gostaria de trabalhar com ciência, possivelmente genética”.

Personalidade:

Gandhi.

Projeto:

“Um programa na tevê a cabo”.

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