Astro de Top Gear diz só conhecer riscos nas gravações

Apaixonado por carros – ele já teve mais de 50, Rutledge Wood, um dos apresentadores da versão norte-americana de Top Gear, cuja quarta temporada estreia nesta quinta-feira, 15, às 23 horas, no History Channel, mostra no programa a felicidade de ter um automóvel. Em um mundo em que a sustentabilidade e a preocupação com a poluição estão em pauta, ele jura se preocupar.

“Nasci no Dia da Terra. Sempre tive consciência e acho importante essa questão do meio ambiente, pois meus pais eram hippies. Há que se pensar mais em carros elétricos, pois estamos avançando nesse assunto e mostramos esse veículos no programa. Sou fã de bicicletas e motos elétricas”, disse à reportagem durante uma teleconferência com jornalistas latinos.

Na atração, o norte-americano, de 33 anos, o humorista Adam Ferrara e o piloto profissional Tanner Foust participam de desafios com carros diferentes em alta velocidade. “Não sei como não me mataram ainda, é um bom sinal. Às vezes, acho que os produtores querem me matar. Antes de gravar, eles não falam muito o que faremos. Do nada, tem uma corrida, são coisas insanas”, relata.

Apesar de o formato ter sido criado pela BBC e estar no ar pelo mundo há mais de três décadas, Rutledge Wood garante ter conquistado fãs da versão norte-americana. “Uma vez, eu estava na alfândega na Islândia e um cara me disse que assistia ao nosso programa. Alguns me escrevem dizendo que posso usar os carros deles quando for ao país deles”, revela ele, que tem seguidores brasileiros nas redes sociais.

“Recebo muitos comentários de brasileiros, mas não entendo tudo. Aí se fala português, correto? No Brasil, vocês veem o programa dublado? Deve ser hilário. Nós já assistimos a algumas dublagens e rimos muito. As pessoas devem achar que eu falo como um personagem de desenho animado.”

Longe da TV, Wood jura não se arriscar ao volante. “Meus amigos não sabiam como eu dirigia. Meus filhos veem o que faço no programa e perguntam se posso fazer aquilo com a van da mãe deles. Digo que não. Eu dirijo como um homem velho.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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