A Dona da História abre Festival do Rio

Embora o filme já tenha sido testado junto a platéias do Rio e de São Paulo – em pesquisas de mercado que deram 100% de aprovação -, Daniel Filho admite que dá um friozinho na barriga uma exibição como a de hoje à noite. A Dona da História, que ele adaptou da peça de João Falcão, inaugura oficialmente, com pompa e circunstância, o Festival do Rio 2004. A sessão será no Cine Odeon, na Cinelândia carioca, desde segunda-feira fechado para ficar nos trinques.

Mas Daniel não acredita seriamente nessa coisa do ‘prejudica’. Ele está contente por ter sido escolhido para inaugurar um evento como o Festival do Rio. “Na verdade, é um filme muito simples; exceto em duas cenas, uma passeata e uma festa, que exigiam uma multidão de extras, não fiz nem decupagem”, acrescentou.

O público do Festival do Rio vê antes o filme e, logo em seguida, engata a sessão com a tradicional festa de abertura, que este ano será na tenda armada nas areias da Praia de Copacabana. “Um festival desse porte não pode prescindir de uma boa festa de abertura”, explica Hilda Santiago, do chamado G-8, o conjunto de oito dirigentes do Grupo Estação e do Centro de Informação e Meio Ambiente (Cima), que realiza o evento.

Dividida entre documentários e ficção, a Première Brasil é competitiva e vai exibir também outras mostras -Panorama, Première Latina, Expectativas, Limites e Fronteiras (com obras políticas), o Foco (este ano concentrado na produção sul-africana), Capacete (com obras experimentais), Mundo Gay, Midnight Movies (só com cults), Tesouros da Cinemateca.

Até o dia 7, quando anuncia os vencedores da Première Brasil (júri presidido por Ruy Guerra) e da Première Latina (júri da Fipresci, Fédération Internationale de la Presse Cinématographique, presidido por José Carlos Avellar), o Festival do Rio deve apresentar 320 filmes em 35 pontos de exibição. O site para quem quiser acompanhar o dia-a-dia do evento é

www.festivaldorio.com.br.

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