Zagueiro corintiano apóia volta do Grêmio Maringá

Durante encontro nesta semana com o prefeito Silvio Barros, o zagueiro Ânderson, do Corinthians, confessou ser um dos maiores entusiastas da possibilidade de volta do futebol profissional à Maringá. O atleta e o prefeito trocaram idéias a respeito da mobilização que vem sendo feita entre a Prefeitura e empresas da cidade a respeito da formação de uma equipe que possa trazer de volta a alegria que o saudoso "Galo Guerreiro" proporcionou aos torcedores de toda a região.

"Esse retorno aos bons tempos pode representar mais um fator de inclusão social, além de proporcionar alegria a todos os desportistas da cidade", afirmou o zagueiro. A criação do novo clube vem sendo estruturada pelo vice-prefeito Roberto Pupin e pelo secretário dos Esportes e Lazer, Roberto Nagahama. O time será mantido em regime de sociedade anônima.

"O ponto de partida para esse possível resgate vai acontecer com os jogos do campeonato paranaense que o Coritiba vai mandar aqui no Willie Davids a partir do final deste mês", acredita Ânderson. As partidas do alviverde estão previstas para acontecer no período de 26 de janeiro a 20 de março. "Serão cinco jogos: quatro à noite, às quartas, e um no sábado à tarde", diz o secretário Nagahama.

O prefeito Silvio Barros assegurou que, assim que a chuva parar, terão início os reparos que a praça de esportes necessita para receber os torcedores. Os custos da reforma serão bancados por empresas da cidade que, em contrapartida, ficarão com parte da arrecadação das bilheterias e das placas de publicidade no estádio. "E depois dos jogos do Coxa, pelo paranaense, poderíamos negociar com a diretoria do time curitibano alguns jogos no Willie Davids pelo campeonato brasileiro", adiantou, perguntando em seguida: "E que tal a gente ver, por exemplo, o Ânderson com a camisa do Corinthians atuando numa partida contra o Coritiba aqui em Maringá?".

Auxílio

Quanto à colaboração que poderia dar para Maringá ver o "Galo" de volta aos gramados, Ânderson assegura que seria através da promoção do clube e da indicação de bons atletas a baixo custo. "Se o prefeito dispusesse de 40 a 45 mil reais mensais para manter um time, eu já teria de imediato 9 ou 10 bons jogadores para indicar", garante o jogador.

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