Na Vila

Vitória pode dar fim a crise que se instalou no Paraná Clube

Quebrado o jejum de 11 jogos sem vencer, o Paraná Clube agora precisa quebrar a regra no Campeonato Paranaense 2011. Apesar da impossibilidade de sair da lanterna da competição ainda hoje, a partida contra o Cascavel vale seis pontos. Só uma vitória na Vila Capanema poderá dar início ao fim da crise que está alojada no Tricolor, único time credenciado para a disputa da Série B do Brasileiro a não vencer no campeonato estadual. O jogo contra o Cascavel começa às 15h50.

Mesmo quem chegou faz pouco tempo sabe da responsabilidade de hoje, no “clássico dos desesperados”. O zagueiro Luciano Castán, contratado junto a Ponte Preta, deve estrear hoje e já fala de sua expectativa de também ajudar o Paraná a deixar de ser o pior da Série B nos Estaduais. “Vai dar uma semana que estou no Paraná Clube e vejo que a situação é complicada. Mas tenho de estar preparado, pois o futebol é feito de desafios”, disse.

Uma dessas questões ao qual o elenco tricolor foi desafiado está relacionada com a meta de sete vitórias nos 12 próximos jogos do Estadual, conforme deixou claro o treinador Ricardo Pinto no dia de sua chegada à Vila Capanema. “Se esses são os números, então vamos vencer domingo”, afirma o zagueiro recém contratado.

Quem também está confiante é o volante Anderson, que estreou na vitória de quarta-feira, contra o Gurupi-TO, pela Copa do Brasil. “Minha estreia foi muito importante pela vitória. Agora a história é outra. O grupo está todo concentrado e tenho certeza que vamos sair do jogo (contra o Cascavel) com um grande resultado”, diz, com pose de quem quer chutar a crise para escanteio.

Atento ao triunfo do volante, Castán diz ter fé que também terá uma boa estreia com a camisa paranista. “Estou ansioso, mas quando o juiz apita fica pra baixo a ansiedade e vale mesmo é a adrenalina do jogo”.

Se o zagueiro está otimista na estreia, no lugar de Rafael Vaz, suspenso com o terceiro cartão amarelo, o volante Anderson fez elogios ao companheiro de posição. “É fácil jogar com alguém que entende do negócio. E o (Luiz) Camargo entende de bola, tendo como costume orientar o grupo todo”.

Para Anderson, a meta é focar toda atenção possível às posições de campo que forem solicitadas por Ricardo Pinto. “Temos de ter atenção total com o posicionamento para evitar qualquer chance de gol do adversário”.