Vitória em clássico melhora ambiente do Palmeiras para chegada de Cuca

Apesar de permanecer inalterada a pressão por uma vitória contra o Nacional, quinta-feira, no Uruguai, pela Copa Libertadores, o triunfo sobre o São Paulo, neste domingo, contribuiu para que o técnico Cuca encontre um ambiente mais tranquilo em sua chegada ao Palmeiras, nesta segunda-feira. O treinador acertou na noite de sábado o seu contrato com o Palmeiras e nesta segunda assina a documentação – a duração do acordo não foi revelada pela diretoria.

O que já se sabe é que, num primeiro momento, Cuca não terá reforços e precisará fazer o time jogar bem com as mesmas peças de Marcelo Oliveira, demitido no início da madrugada de quinta-feira, após a derrota por 2 a 1 para o Nacional, no Allianz Parque.

“Cuca não pediu reforços porque temos um bom elenco. Não contamos com nenhuma mega estrela, mas o coletivo pode fazer aparecer grandes jogadores. Sabemos da nossas limitações, mas não devemos nada a ninguém”, disse o diretor de futebol Alexandre Mattos.

O dirigente não revelou o salário de Cuca, mas afirmou que o valor está dentro do teto salarial estipulado pelo presidente Paulo Nobre. “Ele vem dentro da realidade do Palmeiras. Não há nenhuma situação financeira maior” disse. No Shandong Luneng, da China, o treinador recebia cerca de R$ 1,5 milhão.

Com a chegada de Cuca, o preparador físico passa a ser Omar Feitosa, que retorna ao clube após ter sido gerente de futebol entre 2013 e 2014. Os auxiliares serão Cuquinha (irmão do treinador) e Eudes Pedro (analista de desempenho).

Os jogadores estão animados com a chegada do novo treinador. “Trabalhei com o Cuca e fui campeão da Libertadores (em 2013, no Atlético-MG). Ele faz um grande trabalho e é pé quente. Desejo as boas vindas”, disse o atacante Alecsandro.

Outro jogador que lembrou a passagem vitoriosa de Cuca pelo Atlético-MG foi o atacante Dudu. “Cuca é um cara vencedor. Esperamos que ele possa fazer um grande trabalho aqui, assim como fez no Atlético.”

O treinador terá pouco tempo até a estreia. Na quinta-feira, o Palmeiras enfrenta o Nacional fora de casa e precisa da vitória para não ficar em situação mais complicada na Libertadores. Hoje, a equipe ocupa a segunda colocação no Grupo 2, com quatro pontos conquistados em nove disputados.

“Acho que o nosso momento, principalmente na Libertadores, não é o que gostaríamos. Uma vitória no clássico dá confiança. Claro que o torcedor almeja a Libertadores, mas vencer seu rival é importante e dá confiança para fazermos um grande jogo”, disse o zagueiro Edu Dracena.

Como a partida de volta com a Nacional é decisiva para o futuro do Palmeiras na Libertadores, o goleiro Fernando Prass destacou que o principal desafio dos jogadores será a adaptação à troca de comando. “Temos de assimilar rápido. Serão dois dias com o grupo todo para trabalhar antes desse jogo contra o Nacional”, disse.

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