Copa do Brasil

Tricolor tenta quebrar tabu de nove anos

O Paraná Clube entra em campo às 19h30, no Engenhão, como um franco-atirador. Reconhece o favoritismo do Botafogo, que mesmo perdendo por 1 x 0 avança às oitavas de final da Copa do Brasil, mas o técnico Ricardo Pinto assegura que seu time não será um mero figurante.

“O futebol é cheio de alternativas. Na nossa situação atual pode parecer utopia imaginar uma vitória sobre um dos grandes do futebol brasileiro, mas não é”, disparou o treinador, que irá manter a mesma estrutura tática dos últimos jogos. “Não conseguimos bons resultados, mas vi evolução no time. Tivemos uma boa postura tanto no clássico quanto no primeiro duelo com o Botafogo”, atestou.

Para se classificar à próxima fase, o Paraná precisa vencer por dois gols de diferença ou conseguir uma vitória “simples” a partir de 3 x 2. Caso devolva o placar de 2 x 1 conquistado pelo Botafogo, em Curitiba, a decisão vai para os pênaltis.

“Não temos outra opção, senão buscar os gols. É claro que de forma ordenada, sabendo marcar o adversário”, ressaltou Ricardo Pinto. Para isso, conta não apenas com a ação dos três jogadores de meio-campo, mas também com a participação efetiva de Kelvin e Diego na ocupação dos espaços. “Quero um time coeso. Para isso, nossos jogadores de frente também têm que marcar”, lembrou.

O fato do Paraná não ter vencido um jogo sequer fora de Curitiba incomoda, mas não terá, na visão de Ricardo Pinto, peso no jogo desta noite. Avançando ou não na Copa do Brasil, o principal objetivo da comissão técnica é garantir um bom resultado, capaz de dar moral ao grupo na reta final do Paranaense.

“É muito importante a gente recuperar a autoestima desses jogadores. O resultado de amanhã (hoje) certamente se refletirá no próximo sábado, em Ponta Grossa. E, nada melhor, do que jogar bem e vencer um adversário do porte do Botafogo”, finalizou o técnico.