Time polonês tem 16 brazucas

São Paulo – Aproveitando os fortes rumores de que a Federação Polonesa pode liberar o número de estrangeiros nos clubes do país (só exigiria oito poloneses no elenco), o Pogón, da cidade de Szczecin, veio ao Brasil buscar 16 jogadores e quase toda a comissão técnica. O sonho do milionário dono do clube, Antoni Ptak, é o inédito título nacional e uma vaga na Liga dos Campeões da Europa.

Foi na tranqüila Monte Sião, interior de Minas Gerais, que o novo técnico do Pogón, José Carlos Serrão, que dirigiu vários clubes brasileiros como o Londrina e o Mogi Mirim, começou a formar o elenco, composto por atletas que vieram do interior paulista e de clubes das séries B e C do Campeonato Brasileiro.

Em novembro, o lendário goleiro polonês Jan Tomaszewski esteve na bela cidadezinha do sul de Minas, treinando os arqueiros do Pogón. Ele acredita que os jogadores logo ganharão a torcida local, que já venera o atacante Andradina (ex-Santos e Portuguesa Santista), no clube desde o ano passado. ?O único problema será a adaptação ao frio, aos campos duros pelo efeito da neve e à marcação pesada?, diz o ex-goleiro, consagrado como o melhor da Copa de 74.

Enquanto treinavam, os brasileiros sonhavam com a grande chance de jogar na Europa, com contratos de dois a cinco anos e salários de US$ 5 mil a US$ 15 mil. ?Os jogadores não são de primeiro escalão, mas poderão ser campeões poloneses?, diz Tomaszewski. Os brazucas chegarão no início do 2.º turno do Polonês, com o desafio de tirar o time da nona posição.

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