Técnico aposta no crescimento do Paraná Clube

A crítica – de uma forma geral – ainda questiona a qualidade do elenco paranista. Afinal, o clube está há dezoito rodadas entre os quatro últimos do Brasileirão. E isso, com um aproveitamento acima da média da competição desde o retorno de Paulo Campos ao comando técnico do Tricolor, há onze jogos. O treinador não concorda que esteja “tirando leite de pedra” e aposta num crescimento significativo nesta reta final, em busca da permanência na série A do futebol brasileiro.

Além de um time ajustado, Paulo Campos destaca opções interessantes que ele passa a contar a partir do próximo fim de semana. Com a volta de Canindé – recuperado de uma entorse de tornozelo – o técnico já começa a “fazer mágica” (como ele próprio comenta) para definir o setor de criação. Tudo porque Marcelo Passos foi um dos destaques do time na vitória (2×1) sobre o Figueirense. Com assistências precisas e boa movimentação, o meia de 33 anos mostrou estar na briga por uma vaga entre os titulares.

O que pode pesar nessa decisão é o fato de Marcelo Passos ainda não ter atingido o ápice físico. Isso resultou uma queda de rendimento na fase final, que determinou sua saída aos 20 minutos. “Quero todo o grupo à disposição. Ainda mais agora, que o funil começa a se fechar e teremos alguns problemas com suspensões por cartão amarelo”, lembrou Campos. Isso já ocorrerá no sábado, frente ao Grêmio, quando o técnico não poderá contar com os dois alas titulares. Etto e Edinho, suspensos, dão lugar a João Paulo e Vicente. “Temos carências, é evidente, mas o grupo tem qualidade e vamos sair dessa”, avisa Paulo Campos.

Além de Canindé, a comissão técnica já passa a contar com outros jogadores importantes, principalmente no setor ofensivo. Maranhão, recuperado de lesão que o tirou dos últimos dois jogos, é opção para dar velocidade ao time. Isso sem contar Sinval e Marquinhos, que também podem ser utilizados nas próximas rodadas.

Ele continua focando a preparação do time na saída – o quanto antes – da zona de rebaixamento. Só que, destaca um ponto importante. “Nós precisamos subir alguns degraus e o futebol apresentado nos dá essa confiança. Porém, nos outros clubes, o que vemos é uma pressão intensa. Esse medo é um ingrediente que pode pesar”.

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