O técnico do Atlético Paranaense, Antônio Lopes, foi julgado no início da noite desta quinta-feira pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro. O Tribunal decidiu por maioria de votos absolver o técnico atleticano, que está livre da suspensão de 30 dias imposta em primeira instância.
Lopes se envolveu em uma confusão no empate em 0 a 0 do Furacão com o Flamengo, no dia seis de setembro, na Arena e foi expulso pelo árbitro. Na ocasião, o delegado discutiu com o assistente Altemir Hausmann. O treinador foi denunciado e suspenso pelo STJD, mas no dia 25 de setembro o Atlético conseguiu um efeito suspensivo, que permitiu a Lopes comandar o time na beira do gramado nas últimas partidas.
O advogado do Atlético, Domingos Moro, sustentou que não havia como comprovar que Lopes desrespeitou a arbitragem. Moro disse ainda que o gesto de Lopes em relação ao auxiliar foi uma ação normal e que não é possível julgar uma reação humana. Por fim, o advogado elogiou a índole do técnico e disse que Lopes seria incapaz de proferir tais palavras citadas em súmula. Moro pediu a absolvição, o que aconteceu por maioria de votos.
Lopes disse que caso fosse suspenso, seu filho comadaria o time sem problemas. “Não iria fazer falta nenhuma, o Júnior já é um treinador experiente e estaria pronto para assumir. Ele vive o dia-a-dia comigo e sabe a forma de jogar da equipe”, disse Antônio Lopes.
Mais informações na edição desta sexta-feira na Tribuna do Paraná.