Sob nova direção, Paraná Clube tenta renascer

A diretoria do Paraná Clube assume o comando para o biênio 2012-2013 foi empossada ontem à noite. O presidente Rubens Bohlen tem como missão principal, assim como foi a de seu antecessor – Aquilino Romani – devolver o Tricolor à Primeira Divisão da Série A. Só que agora há outro desafio: voltar também à elite do futebol paranaense.

Para esse desafio, o Paraná aposta, num primeiro momento, na profissionalização do seu departamento de futebol. Porém, ainda sem calendário definido para o início da temporada, o anúncio de um gestor para o futebol profissional ficou adiado. Está certo que a nova diretoria não terá um vice-presidente de futebol. “A contratação de um gerente visa blindar a diretoria e a comissão técnica”, resumem os dirigentes tricolores.

Este profissional, quando acertado, irá responder diretamente à diretoria, a um comitê formado por alguns conselheiros influentes, e ao novo superintendente Celso Bittencourt.

O novo conselho diretor mantém alguns vices da gestão passada, como Luiz Quesada (administrativo e RH), Vladimir de Carvalho (marketing) e Renato Collere (que passou de diretor a vice de planejamento). Mas, há algumas novidades, como a presença de Darkles Guimarães como vice de esportes sociais.

Grande clube do Estado na década de 1990, onde faturou seis títulos paranaenses e se firmou na elite nacional, o Tricolor convive com severas dificuldades financeiras. A promessa de Bohlen é, ao longo dos próximos dois anos, reestruturar o Tricolor como um todo, com um novo modelo administrativo. “O será gerido como uma holding, de acordo com cada núcleo de negócios. Futebol e social serão administrados separadamente e por profissionais”, assegurou Rubens Bohlen.