O piloto José Maria Reis, o principal envolvido no mega acidente da F-Truck em Campo Grande (MS) e que ficou quase uma hora preso nas ferragens, não poderá participar da etapa de Curitiba da categoria, marcada para o dia 18 de setembro, no autódromo internacional Raul Boesel, em Pinhais.
Já estava quase tudo certo para a volta do piloto goiano para as pistas. Sua recuperação caminhava de vento em popa e a montagem do seu novo caminhão estava dentro do cronograma. Todavia, os seus médicos identificaram fragmentos de ossos na região do seu joelho esquerdo, que poderiam influenciar no tratamento fisioterápico final, e decidiram fazer uma cirurgia reparatória.
Lembrando que, apesar do forte acidente na largada da corrida de Campo Grande, Reis saiu das ferragens com leves escoriações e uma fratura no joelho esquerdo. Ele foi submetido a uma intervenção cirúrgica ainda na capital do Mato Grosso do Sul. E desde seu retorno à Goiânia, ele fazia uma intensa fisioterapia – cerca de 12 horas diárias – para poder voltar às corridas.
Lamento
"É uma pena", diz José Maria Reis. "Estava indo tudo muito bem. Mas, tive que fazer essa outra cirurgia. Foi a melhor decisão, já que não posso comprometer minha recuperação total. A partir de agora, inclusive, a melhora deve ser mais rápida ainda", prossegue o piloto que recebe alta do hospital neste sábado, dia 10 de setembro, e deve ficar em tratamento na sua casa na próxima semana.
"Mas, garanto que vou estar 100% para a próxima corrida que acontece em Tarumã. Até lá, terei bastante tempo para me recuperar", finaliza o piloto. Os médicos ainda não têm previsão de quando Reis poderá recomeçar sua fisioterapia. Mas, ao que tudo indica, isso deve ocorrer na segunda metade desse mês de setembro. A corrida em Tarumã está marcada para o dia 06 de novembro.