Revelação do Estadual em time que não vence

O momento não é dos melhores para o Iraty. O Campeonato Paranaense chega à 5.ª rodada do returno e o Azulão ainda não venceu. Segue buscando sair da incômoda zona do rebaixamento. No entanto, contrariando a lógica, é em meio a esse panorama que se encontra uma das revelações do Estadual 2012: o atacante Edson Paraíba.

Com oito gols marcados, o jogador é vice-artilheiro da competição. O atacante do Iraty tem somente um gol a menos que Henrique, do Cianorte. “A gente trabalha forte, mas pra mim é uma surpresa, pois é um campeonato muito bem disputado”, define o atleta de 20 anos.

Revelado pelo Treze-PB, o atacante, que apesar do apelido é cearense de Juazeiro do Norte, chegou ao futebol paranaense em 2008. Também atuou nas categorias de base do Londrina, mas estreou como profissional ano passado, no Iraty, como suplente. “Fiz gol contra o Coxa”, recorda Edson Paraíba sobre a primeira vez que balançou as redes como profissional.

Promovido aos titulares no início desse campeonato, pelo seu ex-técnico Rodrigo Casca, o jogador continuou em evidência após a chegada de seu xará, Edson Paulista. O atual comandante elogia seu pupilo. “É um atleta rápido e leve”, destaca sobre o atacante que tem 1,68m de altura, mas já marcou dois gols de cabeça no Estadual. “Ele sempre foi um bom jogador, mas nesse campeonato está se destacando”, analisa também o presidente do Iraty, Geraldo Campanholi.

Sobre o atual momento de sua equipe, Paraíba destaca que o grupo tem se empenhando para tentar reverter a situação. “Às vezes jogamos bem, e não conseguimos somar pontos importantes. Mas o grupo tem esperança, trabalha firme e forte. O Edson Paulista, apesar da dificuldade, vem sempre motivando a gente pra lutar até o fim e tentar tirar o Iraty (da ZR)”, disse.

Sem mágoas

Apesar de ter ficado de fora de uma lista de atletas que disputariam o Estadual 2012 pelo adversário de amanhã, e atual líder do returno, o Londrina, onde disputou o Paranaense Sub-20 ano passado, Paraíba garante que se sente bem no Iraty. “Se eu ficasse lá estaria no banco ou entrando às vezes. Não me arrependo de ter vindo pra cá em nenhum momento. Sabia que o trabalho seria reconhecido”, ressalta.