Reunião na Prefeitura pode ser decisiva para o início das obras na Arena

O impasse envolvendo o terreno do novo Colégio Expoente será tema de discussão no dia 31 de julho, no gabinete do prefeito Beto Richa. Vereadores, representantes da Prefeitura, da instituição de ensino e do Atlético tentarão encontrar uma saída para que o colégio possa finalizar sua obra, sem prejudicar os planos de conclusão da Baixada.

Os vereadores João Cláudio Derosso (PSDB), Mário Celso Cunha (PSDB) e Sabino Picolo (PFL), que intermedeiam a negociação, tentaram marcar a audiência para ontem, mas o prefeito tinha agenda repleta. Entre segunda e sexta-feira, Beto Richa estará em viagem oficial à Colômbia.

Os vereadores levarão algumas sugestões ao embargo da obra do novo Expoente – de acordo com a Lei de Zoneamento de Curitiba, o terreno na Rua Pedro Augusto Menna Barreto Monclaro, esquina com Almirante Gonçalves, Água Verde, pode abrigar somente residências. ?Pediremos ao prefeito que envie mensagem para projeto de lei, ou emita um decreto alterando o zoneamento para aquela região?, afirma Mário Celso, que também é conselheiro do Atlético. ?Afinal, a nova sede do colégio está a apenas 100 metros da atual, onde o zoneamento permite o funcionamento de estabelecimentos comerciais?, completa o vereador.

Os emissários mostrarão ao prefeito uma consulta realizada com 63 moradores do entorno do colégio. ?Destes, 61 dizem não se opor à obra?, afirma Mário Celso, que ontem comunicou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, sobre o agendamento da reunião. ?Ele confirmou estar bastante interessado em participar do encontro?.

Por causa do impasse, o Atlético corre o risco de atrasar o início das obras de conclusão do Estádio Joaquim Américo, marcado para janeiro de 2007. Se não puder mudar-se para a nova sede, o Expoente cogita lutar para permanecer na atual, colada ao estádio atleticano.

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