Relembrando antigos clássicos Paratibas

Há quase cinco anos Paraná Clube e Coritiba não se defrontavam por uma competição nacional. Reflexo do sobe-e-desce dos clubes entre as Séries A e B. Desta vez, paranistas e coxas se encontram pela Série B, algo que não ocorria desde 1992. A história registra somente seis Paratibas válidos pela Segundona, todos no Couto Pereira.

Em 1991, o Paraná disputava a sua primeira “divisão de acesso”. Após empate por 0x0 no primeiro duelo com o Coritiba, fez história no encontro seguinte. No dia 7 de abril, um gol contra do zagueiro Pinella definiu o fim de um tabu: a primeira vitória do Tricolor num clássico.

O “troco” viria na sequência. Os dois clubes voltariam a ficar frente a frente nas quartas de final da competição e apenas um seguiria vivo na luta pelo acesso. O Paraná sapecou 1×0, no dia 1º de maio. Gol do “Tigre” Saulo, com mais de 32 mil pagantes no Couto Pereira.

Quatro dias depois, foi a vez do Coritiba deitar e rolar: 4×0, com direito a gol olímpico de Pachequinho. Este é o placar mais elástico conquistado pelo Coritiba diante do Tricolor.

Em 1992, o Paraná vivia um momento para muitos mágico. Ainda comemorando o primeiro título estadual (obtido em 91, sobre o Coritiba), o Tricolor apostou tudo no acesso à elite nacional. E o time de Otacílio Gonçalves esteve sempre na ponta de cima da tabela.

Apesar da ampla vantagem técnica sobre o rival, não conseguiu vencer o Coritiba nos dois confrontos realizados. As partidas disputadas nos dias 10 e 24 de maio foram muito parecidas, inclusive no placar: 1×1.

O Coritiba largou na frente nas duas ocasiões (com Índio e Ronaldo), mas o Paraná chegou à igualdade (Adoílson e Saulo fizeram os gols). Os empates não interferiram na caminhada do azul, vermelho e branco, que chegaria, no dia 11 de julho, ao seu primeiro título nacional, ao silenciar a torcida do Vitória, numa Fonte Nova completamente lotada.