Voltando após cumprir suspensão automática, Reginaldo Nascimento deve ser uma das novidades do Coritiba para a partida de domingo, às 18h, no Morumbi, contra o São Paulo. E, como deve retomar a braçadeira de capitão do time, o volante assume a responsabilidade de comandar os companheiros dentro de campo na mais importante partida alviverde no campeonato brasileiro. Além disso, ele é uma peça-chave no processo de mobilização colocado em prática na segunda.
Reginaldo é o jogador há mais tempo no Alto da Glória dos que estão hoje no elenco. São seis anos de clube, interrompidos apenas por sua passagem de um semestre no Bahia, em 2000. Identificado com time e torcida, ele também conhece as reações que o grupo sofre. “Ainda temos uma turma bastante jovem, e eu acho que isso faz com que eles tenham uma certa instabilidade. Só que todos têm qualidade, e podem recuperar o Coritiba”, comenta.
Até porque grande parte do grupo coxa viveu a decepção do ano passado, quando o Cori estava a uma vitória da classificação e acabou perdendo para Figueirense e Gama. “Nossa, foi uma frustração terrível”, confessa Nascimento. “Nós tínhamos todas as chances de ficar entre os oito e não ficamos. E isso nos fez aprender, entendemos que não podemos considerar nada ganho. Ainda tem sete jogos, e muita coisa pela frente”, diz.
Posição de quem já viveu momentos piores dentro do Alto da Glória, e que agora visualiza a possibilidade da segunda participação do Cori na Copa Libertadores. “Nós estamos muito perto dessa conquista. E até por isso não podemos nos dispersar nesse momento. Lutamos muito para chegar até aqui, e temos que dar o máximo nesses últimos sete jogos”, resume o volante.
E ele sabe que o Coritiba precisa muito que todos concordem com essa posição, evitando o abatimento que foi visto na semana passada. “É a hora da gente levantar a cabeça. O que passou, passou, e nós temos que pensar no São Paulo, que é um jogo complicado. Se conseguirmos um bom resultado lá no Morumbi, voltamos ao caminho”, finaliza.