Ponta Grossa e Operário viram “sem-teto”

As dificuldades financeiras enfrentadas pelos clubes de futebol do interior continuam gerando problemas. A última vítima é o Ponta Grossa, que utiliza o estádio Germano Krueger para mandar seus jogos. O local faz parte do complexo esportivo do Operário e foi interditado na semana passada pelo Ministério Público. O presidente do clube não foi localizado para explicar a alegação do MP para fechar o campo. Mas o presidente do Ponta Grossa, Antônio Mikulis, explicou à Tribuna o que provocou o veto. “O Ministério Público exige a realização de algumas benfeitorias, como reforma na cobertura das cadeiras”, disse.

Como nem o Operário nem o Ponta Grossa dispõem de recursos para realizar as reformas no Germano Krueger, o “abacaxi” deve ser descascado pela prefeitura da cidade. “Amanhã (hoje) eles devem dar um posicionamento. Acredito que se firmem algumas parcerias para pagar a obra, uma vez que trata-se de uma propriedade particular”, diz Mikulis.

Otimista, o dirigente garantiu que sequer pensou na hipótese de não ter onde mandar os jogos da sua equipe no ano que vem – a partir de 25 de janeiro, começa o Campeonato Paranaense de 2003. “Tenho confiança de que tudo será solucionado a tempo. O futebol é muito importante para a cidade e haverá uma mobilização total para mantê-lo aqui”, concluiu.

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