Petraglia projeta o Atlético entre os maiores após a Copa

O ex-presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, em entrevista exclusiva ao Paraná Online, diz que o rubro-negro tem tudo para se consolidar como um dos maiores clubes do Brasil, mas que no momento não enxerga o Atlético entre os grandes. “O Atlético tem mais de 20 mil sócios e pós copa terá mais de 40 mil. Poderá se consolidar entre os grandes clubes do Brasil. Será cobrado no mínimo US$ 100 por cadeira e estimo US$ 4 milhões de dólares por mês. O Atlético vai estar entre os principais clubes brasileiros de receita. O que faz o futebol é a capacidade de contratação de bons atletas e é preciso caixa”, disse.

Para o ex-mandatário rubro-negro, o clube atualmente está se firmando entre os maiores do País. “Temos 12 clubes viáveis no País. Hoje o Atlético não está nos grandes clubes. Entendo que o Atlético seja o 13º colocado. Após 2014 estará atrás apenas de times como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Cruzeiro e Internacional. Em 1995, quando assumimos, estava no 30;º lugar e éramos menores que o Juventude, Portuguesa, Bahia, Náutico. Não tínhamos onde treinar e jogar”, ressaltou.

Petraglia está empolgado com a atual campanha do time. Apesar de não acreditar em título, o ex-manda chuva do Furacão pensa em Libertadores. “O momento é muito bom e a infra-estrutura é excelente. Eu sempre disse que time grande não cai. O que o Atlético conseguiu lhe permite ter condições de estar entre os 20. Às vezes não tão bem, mas no futebol ninguém consegue eternamente performance entre os melhores. Veja o São Paulo por exemplo, o Grêmio, o Atlético Mineiro. A rotatividade é muito grande e há sempre uma renovação”, ressaltou. “Enquanto há vida há esperança. Está na possibilidade. O Atlético tem um alto desempenho em casa. É sempre acima de 70% em casa. O fator Arena é fundamental. Se fizer a lição de casa e for bem fora deve chegar”, completou.

Para finalizar a entrevista, Petraglia diz que seu ciclo no futebol terminou e não deseja voltar a trabalhar no Atlético. “Já cumpri minha obrigação e contribuí. Tive uma passagem com relativo sucesso. O momento era oportuno e era possível fazer as transformações que sempre sonhamos; Agora com a Copa em Curitiba e a conclusão da nossa Arena, o Atlético estará a nível de estrutura como um dos melhores do Brasil. Com um estádio a nível Fifa e sem dívidas. O Atlético plantou as sementes para que tenha os frutos depois da Copa. Quem viver verá o Atlético sendo aquilo que sempre prometi que seria: um dos maiores do Brasil e das Américas”, concluiu.