Peterhansel e Despres voltam a ser campeões no Dakar

A última etapa do Rally Dakar, neste sábado, com 128km de especial entre La Serena e Santiago, no Chile, confirmou o favoritismo francês. Dois dos maiores nomes da história da competição, os franceses Stéphane Peterhansel e Cyril Despres conquistaram o bicampeonato, respectivamente entre os carros e nas motos.

Peterhansel, que já é o maior campeão do Dakar, chegou ao seu 11.º título, o quinto entre os carros – ele foi seis vezes o melhor entre as motos. Neste sábado ele apenas administrou a larga folga que tinha na ponta, cruzando em Santiago como o nono mais rápido. Assim, terminou o Dakar com 42 minutos de vantagem sobre o sul-africano Giniel De Villiers, vice-campeão. O russo Leonid Nivistkiy terminou em terceiro.

O francês de 47 anos ganhou seu primeiro Dakar em 1991, mais da duas décadas atrás. Para faturar o seu segundo bicampeonato entre os carros, ele competiu pela equipe da montadora Mini e teve como navegador Jean-Paul Cottret.

Se Peterhansel é o maior da história do Dakar, Despres é o segundo maior vencedor nas motos. Ao conquistar seu quinto título, o francês de 38 anos se igualou ao compatriota Cyril Neveu, ficando atrás apenas de Peterhansel, seis vezes campeão, sempre na década de 1990.

Despres, da KTM, só assumiu a liderança geral na décima etapa. Antes, viu os compatriotas Pain e Casteu disputarem a primeira posição, mas ambos tiveram problemas durante a competição. O português Ruben Faria também chegou a ficar na primeira posição, mas, segundo piloto da KTM, não ofereceu resistência a Despres quando esse assumiu a ponta.

Neste sábado, Faria foi o mais rápido da curta etapa entre La Serena e Santiago, completando em 1h43min06, enquanto Despres correu para o gasto, chegando em 14.º, apenas cerca de quatro minutos atrás do líder. Era o suficiente para garantir o título, com 10min43 de folga sobre Faria. O chileno Francisco López terminou em terceiro.

Único brasileiro entre as motos, Jean Azevedo terminou na 23.ª posição. Na etapa deste sábado ele foi o 15.º. Há dois anos, ele havia terminado do Dakar em sétimo, sua melhor posição na carreira.

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