Paulista é a nova sensação da natação brasileira

Nem César Cielo, nem Thiago Pereira. Com todo respeito à dupla que participou dos últimos Jogos Olímpicos, em Pequim, a nova sensação da natação do Brasil atende pelo nome de Felipe França.

Prestes a completar 23 anos, o paulista de Suzano não tem no currículo uma medalha olímpica, tampouco um título de grande expressão, mas pode se orgulhar por ser o primeiro nadador brasileiro a  quebrar um recorde mundial desde o ano de 1982.

França adquiriu a melhor marca do mundo nos 50m peito na última sexta-feira, depois de vencer as eliminatórias da prova no Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

Naquele momento, o brasileiro se igualou a Ricardo Prado, que entrou para a história da natação brasileira e internacional no dia 2 de agosto de 1982. Nesta data, Prado quebrou o recorde mundial dos 400 m medley (4m19s78) em Guayaquil, no Equador.

Cielo, novo recorde

César Cielo conquistou sua quarta medalha de ouro no Troféu Maria Lenk. Neste domingo, Cielo venceu a final dos 100 m livre da competição em grande estilo: com recorde sul-americano.

Cielo fez o tempo de 47s60 e melhorou a sua própria marca, que era de 47s67 – nesta prova, ele foi bronze em Pequim. O nadador de Santa Bárbara D’Oeste ainda ganhou medalha de ouro nas provas de 50 m livre, revezamento 4×50 m livre e nos 50 m borboleta, quando quebrou o recorde sul-americano ao fazer o tempo de 23s42.

Mangabeira

Guilherme Guido  era a atração da final A dos 100 m costas do Troféu Maria Lenk. Mas Gabriel Mangabeira roubou os holofotes na prova e venceu com direito a recorde sul-americano: 53s81. Mangabeira supera a marca de Guido, estabelecida no próprio Maria Lenk e que era de 54s21.