Xerifão do Paraná Clube tem apenas 21 anos de idade

Com status de reforço e mais experiente, o zagueiro Alisson, mesmo com apenas 21 anos, terá na temporada de 2016 a missão de ser o xerifão da defesa do Paraná Clube. Depois de conquistar o título da Série B do ano passado no Botafogo – e consequentemente o acesso para a elite – o jovem defensor, revelado na base paranista, não se esconde da responsabilidade que terá neste ano e retornou ao clube com um desejo fixo, que é de conseguir o acesso e se tornar um ídolo do Tricolor.

“Gosto dessa responsabilidade. Jogador que não tem responsabilidade não é um jogador de verdade. Então, a gente tem que assumir a responsabilidade em campo e ter personalidade. Nos jogos, chamar o jogo. Não sou meia e nem atacante, mas ali na defesa, tem que comandar o time e fazer a defesa forte para que o Paraná possa fazer os gols na frente e vencer os jogos”, frisou o defensor, na sua reapresentação com a camisa paranista.

Saulo, Ricardinho, Lúcio Flávio, dentre outros ídolos são o espelho para o zagueiro de 21 anos que, a partir deste ano, quer escrever sua história no Paraná Clube e ser lembrado para sempre como o zagueiro que ajudou o Tricolor a conquistar o acesso à elite do futebol nacional.

“Quem não quer se tornar um ídolo? Nesse clube tem tantos. Quero ser mais um. Quero lutar e brigar pelo meu espaço. Não se faz ídolo falando, se faz dentro de campo, dando a vida em campo, sempre fazendo o que sei fazer para que o Paraná possa ganhar e eu possa servir como referência aqui no clube. Mas só vou conseguir isso com um acesso para a Série A. Desde 2007 que o clube está na Série B. Então, chegou a hora de nós jogadores mostrarmos isso, chamar a torcida para que ela jogue junto conosco”, acrescentou Alisson.

Encontro

Neste ano, o defensor vai reencontrar o técnico Claudinei Oliveira. Mais maduro, Alisson encontra o clube também com outra filosofia e tentando se livrar dos percalços financeiros que assolaram o clube nos últimos anos. “O jogador sempre quer segurança. Se você corre mais em campo, se concentra mais é quando está tudo certo fora dele. Então, se tudo ocorrer bem, com certeza dentro de campo as coisas vão ocorrer bem também”, explicou Alisson, que não economizou elogios ao técnico. “Naquele ano (2014), o Claudinei, quando chegou, precisou de tempo para trabalhar. Chegou com o barco andando. Agora ele está chegando na pré-temporada, desde o início e está conhecendo os jogadores e aqueles que estão chegando para reforçar o grupo. O Claudinei é um cara espetacular, que deixa o clima leve e bom de trabalhar. Conhece muito taticamente, tecnicamente e é um cara de grupo. Ele tem o grupo na mão, é um grande treinador e tem tudo para dar certo”, pontuou o defensor.

Robson empolgado pra ser titular tricolor

Destaque do São Caetano na disputa da última Série D do Campeonato Brasileiro, o meia-atacante Robson é um sonho antigo do Paraná Clube. Com característica principal de jogar em velocidade pelos lados do campo, o novo reforço paranista, aos 24 anos, chega motivado para substituir o atacante Henrique, que voltou para o Atlético-MG e ajudar o Tricolor a brigar pelo título do Campeonato Paranaense e a conquistar o acesso na disputa da Série B.

“A gente chega para ajudar o Paraná da melhor maneira possível, assim como fiz no São Caetano. Vou dar meu melhor e corresponder aos elogios do Vavá. Estou chegando e abraçando a causa de todo mundo. Vim para somar, dar meu melhor, conseguir o acesso e quem sabe buscar o título do Campeonato Paranaense”, cravou Robson.

Repetição

Com contrato de um ano com o Paraná Clube, Robson quer seguir o caminho de outros grandes jogadores que foram trazidos, em outros anos, pelo diretor de futebol paranista, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, do interior de São Paulo e seguiram brilhando no cenário do futebol nacional.

“A camisa do Paraná Clube é muito forte, é um time grande. Acabei fazendo um belo campeonato pelo São Caetano, que &eacute,; também um time grande. Espero fazer melhor e fazer de tudo para que eu acabe crescendo e o Paraná também”, acrescentou o novo atacante paranista.

Parceria?

O Paraná ainda segue em busca de um atacante de área e, o possível acertou com o atacante Keirrison mexeu com Robson, que gostaria de atuar ao lado do K9. “Seria bacana. É um jogador de nome, é um centroavante goleador e, se vier, será bem-vindo e a gente vai fazer de tudo para ajudar ele também”, finalizou Robson.