Tudo como antes

Sem vencer há um mês, pouca coisa mudou no Tricolor

Marcelo Martelotte teve tempo de sobra para pensar e trabalhar o time para o duelo contra o Brasil-RS. Foto: Marcelo Andrade

Longe do G4 e sem vencer há mais de um mês na Série B do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube, depois dessa parada de duas semanas que a competição sofreu, não apresentará grandes novidades para a continuidade da Segundona. Apesar da gangorra do Tricolor no certame, o técnico Marcelo Martelotte segue prestigiado no cargo e aproveitou este tempo a mais de treinamentos para recolocar o time paranista nos trilhos e, sobretudo, ser capaz de fazer o clube brigar pelo acesso.

Nesta parada, o Paraná contou com algumas mudanças no seu elenco. O volante Basso e o atacante Marcelinho tiveram seus vínculos encerrados e foram liberadores. No caso de Basso, a diretoria paranista chegou até a convocar uma entrevista coletiva para explicar a saída do atleta que já tinha assinado um pré-contrato com o Estoril, de Portugal, e o Tricolor não teve nenhuma compensação financeira pela negociação.

Por outro lado, apesar das dificuldades financeiras e do mercado, o clube foi às compras, mas não trouxe reforços capazes de empolgar o torcedor. Com o quinto pior desempenho ofensivo da Série B, os três contratados foram justamente para o ataque.

O primeiro a chegar foi Fernando Karanga que, inclusive, tem boas chances de ser titular no jogo de sexta-feira, diante do Brasil de Pelotas, às 20h30, na Vila Capanema. Com isso, Lúcio Flávio, em má fase, deve perder seu lugar. Karanga se destacou no Boa Esporte recentemente e estava atuando no futebol coreano.

Por último, na semana passada, a diretoria paranista anunciou mais duas contratações. O meia Cristian, de 36 anos, que já teve duas passagens pelo Paraná e não estava sendo utilizado na Ponte Preta, e o atacante Guilherme Queiroz, que também não teve muitas chances, no Figueirense, já treinam com o restante do time, mas ainda não tiveram seus nomes publicados no BID.

Porém, mais do que essas possíveis mudanças que Martelotte pode promover no time, o torcedor quer ver o Paraná com outra atitude no segundo turno. Intramuros, os jogadores paranistas sabem da necessidade de melhorar o aproveitamento nas partidas realizadas na Vila Capanema e somente assim o Tricolor poderá voltar a brigar pelo G4 para, ainda neste ano, sair da fila e voltar à elite do futebol nacional depois de nove anos seguidos disputando a Segunda Divisão.

Padrão! Leia mais sobre o futebol paranaense na coluna do Mafuz!

Voltar ao topo