A novela em relação à venda da sub-sede do Boqueirão do Paraná Clube continua. Na última quinta-feira (1), no terceiro leilão do terreno, simplesmente não houve nenhum lance, após as desistências nas duas primeiras tentativas (leia mais abaixo). O valor inicial de arremate foi de R$ 18,1 milhões para uma área total de 22 mil metros quadrados (com lanchonete, piscina, salão de festas, vestiários, quiosques, campo de futebol). Um novo leilão está marcado para 29 de junho.

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O novo fracasso atinge diretamente o futuro financeiro do Tricolor na Série B e pode representar novas vendas de partidas do clube, em modelo de negócio semelhante ao estabelecido no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG.

Diante do cenário de dificuldades financeiras, o empresário cascavelense Naor Malaquias, responsável pela compra da partida contra o Galo, que aconteceu no Couto Pereira, já revela interesse em negociar a compra do próximo compromisso do Tricolor em casa na Série B, dia 10 de junho, contra o Guarani – ainda não se sabe se o duelo aconteceria na própria Vila ou novamente iria para o Couto.

Relembre

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Esta foi a terceira vez que a sede do Boqueirão foi a leilão em 2017. Na primeira oportunidade, em 30 de março, uma empresa de São Paulo arrematou o imóvel por R$ 9,1 milhões, metade do valor inicial. Como o lance foi condicionado, entretanto, os investidores conseguiram desistir da negociação em seguida, após visitarem o local adquirido.

Na segunda tentativa, em 6 de abril, a empresa Ônix Empreendimentos venceu com a proposta de R$ 9,25 milhões. Entretanto, os primeiros cheques de pagamentos estavam sem fundo, o que causou o cancelamento do leilão da Justiça — o departamento jurídico do Paraná já se articula para tomar providências em relação a esta situação, podendo denunciar o comprador ao Ministério Público e à Polícia Federal.

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