Grana boa

Paraná Clube pode ganhar quase R$ 2 milhões graças a dois ex-jogadores

Ida de Giuliano para o Al Nasr rendeu R$ 1,3 milhão ao Tricolor. Foto: Divulgação/Al Nasr

O mercado de transferências da Europa pode render um dinheiro extra para o Paraná Clube. Pelo menos R$ 1,3 milhão já está garantido, por conta da venda do meia Giuliano, que estava no Fenerbahçe, da Turquia, para o Al Nasr, da Arábia Saudita. No entanto, este valor pode aumentar para quae R$ 2 milhões, caso o lateral-esquerdo Wendell Borges acerta sua saída do Bayer Leverkusen, da Alemanha, para o Paris Saint-Germain, da França.

Aos 28 anos, Giuliano assinou com os árabes até 2021, em uma negociação que girou os 10,5 milhões de euros (R$ 47,6 milhões). O Tricolor leva 2,5% de cada uma das negociações do jogador. Antes de o meia fechar o contrato milionário com o futebol do mundo árabe, o time paranista já havia angariado R$ 5,5 milhões com o prata da casa. Agora levantará mais R$ 1,3 milhão. Somadas todas as transações de sua carreira, o jogador já rendeu então quase R$ 7 milhões ao clube.

Giuliano foi revelado pelo Paraná Clube, time que defendeu entre os 12 e 18 anos de idade. Desta maneira, o clube tem direito a uma parcela da transação, de acordo com o Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que ressarce os clubes formadores em caso de transações futuras de um prata da casa.

Esta é a quinta vez que o Tricolor lucra com negócios envolvendo o meia formado na Vila Capanema. Em 2009, o Tricolor vendeu o atleta para o Internacional. Os valores não foram revelados oficialmente, mas o clube teria recebido R$ 2,5 milhões pela porcentagem que detinha do jogador.

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Em 2011, o time gaúcho vendeu Giuliano para o Dnipro, da Ucrânia, por 10 milhões de euros. Em 2014, foi a vez do Grêmio desembolsar cerca de 8 milhões de euros para repatriar o meia. Já em 2016, o Zenit pagou 7 milhões de euros para levá-lo novamente para a Europa. No ano passado, o Fenerbahçe fez um acordo também de 7 milhões de euros para tirá-lo do futebol russo.

Wendell Borges

A situação de Wendell Borges ainda não foi definida. Segundo a imprensa francesa, o PSG estaria disposto a pagar 30 milhões de euros, cerca de R$ 132 milhões. Caso concretizado, o negócio renderá dinheiro a três clubes paranaenses: Iraty, Londrina e Paraná Clube.

Wendell Borges jogou no Paraná Clube em 2012, mas teve rápida passagem. Foto: Arquivo
Wendell Borges jogou no Paraná Clube em 2012, mas teve rápida passagem. Foto: Arquivo

O interesse dos franceses pelo brasileiro de 25 anos é antigo, mas se acentuou com a saída de Yuti Berchiche para o Athletic Bilbao. Com isso, o elenco do PSG conta apenas com Layvin Kurzawa para a posição. Ainda segundo a imprensa francesa, o Bayer Leverkusen estaria aberto à negociação.

Revelado pelo Iraty, em 2011, Wendell defendeu na sequência o Tricolor, em 2012, e o Londrina, em duas oportunidades: 2012 e 2013. As três equipes têm, portanto, direito à porcentagem relativa ao mecanismo de solidariedade da Fifa, que beneficia clubes formadores.

A regra define que todo clube que contribuir para a formação de um atleta receberá uma parte dos 5% do valor total da transação paga pelo clube comprador, caso o registro tenha sido feito entre os 12 e 23 anos.

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Quando defendeu o Paraná Clube na Série B de 2012, Wendell tinha 19 anos, com isso, o clube pode pleitear 0,5% do valor da venda, caso concretizada: R$ 660 mil, na cotação atual. O mesmo valor poderá ser requerido pelo Iraty, clube que o atleta defendeu em 2011.

Já o Londrina poderá receber 1% do valor total da possível transação, cerca de R$ 1,3 milhão. O jogador atuou no Tubarão em 2012 e 2013.

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