Saída encaminhada

Paraná Clube e Matheus Costa chegam a ‘dia D’ pra definir saída ou permanência

Matheus Costa vai se reunir com diretoria do Paraná Clube nesta segunda-feira (4), mas destino dele deve ser longe do clube. Foto: Albari Rosa

Esta segunda-feira (4) pode ser o dia definitivo para o Paraná Clube iniciar todo o planejamento da temporada de 2018. Apesar de já estar no mercado em busca de reforços – o zagueiro Charles, ex-Joinville, é o único confirmado até aqui – e também negociando a renovação do contrato de jogadores importantes na campanha do acesso, o Tricolor ainda depende de quem será o técnico da equipe para, de fato, saber o perfil do grupo que irá montar.

“Como já temos uma comissão permanente, a ideia é mantida, mas a filosofia de trabalho vem de um comandante. E aí aguardamos por isso para começar a contratar”, ressaltou o executivo de futebol Rodrigo Pastana, em entrevista à rádio Transamérica.

E logo mais a diretoria paranista irá se reunir com Matheus Costa para que os dois lados cheguem a um acordo. Pelo clube, o até então treinador seguirá como funcionário, mas voltando a exercer a função de auxiliar, mas Matheus só aceita ficar se for para continuar comandando a equipe.

“Foi apresentado ao Matheus, que de forma brilhante conseguiu esse acesso, se não fosse ele, talvez a gente não tivesse conseguido, um projeto de longevidade para ele voltar a ser auxiliar da casa. Mas ele mesmo tem convicção de que pode ser um treinador já e eu acho legal isso e respeito a opinião dele. Estamos aguardando a resposta do Matheus, com calma, não temos pressa para essa definição”, revelou Pastana.

Na visão do Tricolor, Matheus Costa foi peça fundamental na montagem do grupo de 2017, mas diante da reformulação que o time passará para o ano que vem, ele não teria a experiência ideal para o cargo.

“Ele participou de todo processo de formação da equipe, construção de modelo, gerenciamento de grupo, de tudo, mas não como comandante. Depois ele foi inserido como comandante para concluir o projeto. Hoje teremos que reformular quase 70% do grupo. É uma outra gestão, outra formação e outra competição, que tem uma exigência maior. Hoje, a nossa decisão é de que para esse tipo de gestão ele não seria o nome para ser o comandante, mas ele é indispensável para o nosso projeto, por isso fizemos a proposta para ele ficar”, argumentou o dirigente.

A tendência, hoje, é que Matheus Costa não siga no Paraná Clube e continue a carreira como técnico em alguma outra equipe. Neste caso, Tcheco seria mantido como o único auxiliar-técnico da comissão. Daqui a um mês, o elenco já se reapresenta para o início da pré-temporada. Ou seja, um período curto para fazer contratações. Até por isso, a diretoria paranista já trabalha com possíveis nomes que poderiam vir a ser técnico do time.

O mais cotado é o de Wagner Lopes, o que até facilitaria o projeto. O treinador foi quem iniciou a temporada no cargo, mas em maio recebeu uma oferta irrecusável do Albirex Niigata, do Japão. No entanto, ele está de saída do clube e uma volta é vista com bons olhos.

“É um grande nome, até pelo que ele fez aqui no passado”, resumiu Pastana.