Tá mal!

Em queda, Paraná fica na parte de baixo da tabela da Segundona

Foto: Hugo Harada

O mais do mesmo. Foi isso que os pouco mais de 1000 pagantes viram do Paraná Clube no revés sofrido para o Brasil de Pelotas por 2×0, sexta-feira (19), na largada do returno da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar do tempo a mais de preparação para a partida, o time paranista não teve a mudança de comportamento tão esperada pelo técnico Marcelo Martelotte e, jogando de forma desorganizada, foi presa fácil para o time xavante. A consequência da morosidade do Tricolor foi a queda na classificação da competição nacional, já que ainda com 26 pontos, caiu agora para a 13ª colocação e agora está mais perto da zona de rebaixamento do que do G4 da Segunda Divisão.

“Perdemos em casa e então é difícil tirar algo positivo de uma derrota como essa. Estivemos abaixo e não tivemos a evolução esperada ao segundo turno. Parecia uma continuidade do final do primeiro turno e não o início de um novo turno. Daqui uma semana temos uma outra partida e mais uma oportunidade para ter um cenário diferente, porque hoje (sexta-feira) ele não veio”, apontou o técnico Marcelo Martelotte.

O time paranista encontrou pela frente um adversário bem organizado e que conseguiu, na metade do primeiro tempo, abrir o placar com Ramon. Sem reação, o Tricolor não conseguiu reagir e, nem mesmo a entrada de Durval Lara Ribeiro, o Vavá, dirigente teoricamente afastado das suas atividades no clube, no vestiário da equipe, surtiu o efeito esperado para o Paraná conseguir a reação na etapa final. Pior do que isso, logo no início do segundo tempo, Felipe Garcia ampliou para os visitantes e aumentou o desespero paranista.

Uma das mudanças promovidas pelo técnico Marcelo Martelotte foi a entrada do atacante Fernando Karanga na vaga de Lúcio Flávio. Porém, na etapa final, Lúcio Flávio entrou e teve a chance, na reta final do jogo, de descontar o placar em cobrança de pênalti, mas acabou desperdiçando suaquinta penalidade na temporada.

“São detalhes do futebol. Ele teve as oportunidades no pouco tempo que jogou – pênalti e o rebote e dois lances na trave. Isso mostra que ele participou do jogo e que no futebol pode se consagrar em pouco tempo. Em relação ao pênalti, a gente já teve uma grande movimentação de batedores e é muito da confiança no momento”, acrescentou o comandante.

Sem vencer há seis rodadas na Segunda Divisão, o Tricolor vê agora o sonho do acesso cada vez mais distante. Já são sete pontos de diferença para o CRB, primeiro time dentro do G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Assim, a partir de agora, o time paranista precisa olhar para trás, isto porque a diferença para o Bragantino, primeiro time da zona de rebaixamento, é de apenas cinco pontos e o próximo duelo do Paraná será diante do Bahia, fora de casa, que vem em ascensão na Segundona depois de golear o Avaí por 3×0, em Florianópolis.