Longe do ideal na sua caminhada neste início da Série B do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube terá um teste de fogo diante do CRB, nesta terça-feira (21), às 19h15, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Mais do que isso, o Tricolor vai tentar também melhorar seu retrospecto fora de casa e apagar seu último jogo como visitante quando, em Recife, foi goleado facilmente pelo Náutico por 5×1, na partida que culminou com a demissão do técnico Claudinei Oliveira.
O retrospecto longe da Vila Capanema condiz com a atual situação da equipe na classificação. O time paranista tem o décimo melhor rendimento nas partidas realizadas fora de Curitiba. Em cinco jogos, o Tricolor venceu apenas uma vez, empatou duas e perdeu outras duas, totalizando aproveitamento de apenas 33%. Foram quatro gols marcados e nove sofridos Saldo negativo que está ligado diretamente ao revés sofrido para o Timbu que, intramuros, está sendo tratado pelo clube como um desvio de rota ou simplesmente um acidente de percurso.
Antes mesmo da Série B começar, o discurso já estava afinado. A ideia do Tricolor e sempre exposta pelo elenco e pelo então treinador, Claudinei Oliveira, era de somar o máximo de pontos possível em casa e buscar sempre pontuar fora. Dos cinco jogos que fez como visitante, o Paraná conseguiu pontuar em três, mas falhou nos jogos mais importantes, contra Brasil de Pelotas e Náutico, concorrentes que estão na parte de cima da classificação.
Por outro lado, o Vasco, que não a toa é o líder da Série B do Campeonato Brasileiro, tem o melhor desempenho como visitante. O time carioca, com 10 pontos conquistados dos 15 disputados, tem 66% de rendimento. O CRB, adversário do Tricolor, o Luverdense e o Atlético-GO, todos brigando na parte de cima da tabela, aparecem na sequência.
O goleiro Marcos acredita na evolução do Tricolor na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. O arqueiro, que completa nesta terça-feira (21) 40 anos de idade, espera que a equipe consiga colocar em campo, diante do CRB, aquilo que o técnico Marcelo Martelotte, apesar de ter realizado apenas três treinos com o time, está querendo.
“Temos muito a evoluir. Como eu já disse, e até mesmo o antigo treinador dizia, o Claudinei Oliveira, temos dificuldade com relação a treinar, para armar o time. Isso dificulta muito. Com a chegada do professor (Marcelo Martelotte) ele está tentando o máximo possível, com o tempo que tem, poder treinar, armar a equipe da forma que deseja. O tempo é curto, então a gente tem que se concentrar o máximo possível, estar atento para que consiga colocar em campo aquilo que ele deseja”, concluiu Marcos, em entrevista à Rádio Banda B.