Paraná vai com 12 reforços pra disputa da Série B

Fora das finais do Paranaense, e eliminado da Copa do Brasil, o Paraná Clube ganhou tempo “precioso” na preparação do seu elenco para a disputa da Série B. Além da mudança no comando técnico, o Tricolor trouxe nada menos do que doze reforços para a competição – o maior volume de contratações, até aqui, entre os 20 clubes da Segundona. Uma postura necessária e aprovada pelo técnico Dado Cavalcanti. Nas contas do treinador, falta apenas uma peça para este período pré-Copa das Confederações. “A ideia era essa. Contratar agora para mexer o mínimo possível durante a competição”, destacou Dado.

O técnico paranista coloca o Palmeiras – por seu poderio econômico e pela tradição -como o grande favorito. Mas acredita que a briga pelo acesso abrange um leque de oito a dez clubes. “Coloco o Paraná Clube neste bolo. Não teremos uma folha salarial elevada, mas vamos buscar um equilíbrio, com muito trabalho”, ressaltou Cavalcanti.

O Paraná, nesta reformulação do elenco, trouxe jogadores para todos os setores: um zagueiro, quatro laterais, dois volantes, três meias e dois atacantes. Com tantas chegadas, as saídas eram inevitáveis. O clube não renovou os contratos de Gilton, Massari e Gabriel Marques, e liberou ainda o ala Ângelo. O volante Júnior Capixaba foi emprestado ao J. Malucelli para a disputa da Série D. Já o atacante Paulo Renê ainda não definiu sua situação, podendo ser emprestado a outro clube. Outro jogador que se desligou do Paraná foi o volante Zé Luís, que optou por “pendurar as chuteiras”.

Mesmo assim, Dado Cavalcanti pretende contar com um grupo ainda mais enxuto. “Isso qualifica o trabalho. Quando o elenco é numeroso, você acaba perdendo um pouco o foco, pois procuro dar atenção igual a todos os jogadores, não importa se titular ou não”. Neste processo de adequação do grupo, Dado não esconde a predileção por atletas polivalentes.