Paraná Clube precisa melhorar rendimento

O desempenho do Paraná Clube – em números absolutos – ainda não é o ideal. Para pensar em acesso para a Série A, o time precisa elevar em pelo menos dez pontos percentuais seu aproveitamento, que hoje está na casa dos 44%.

No entanto, se as temporadas passadas servirem de parâmetro, clubes que apresentavam exatamente o mesmo rendimento, em momento similar, subiram. Casos dos paulistas Santo André e Barueri, no ano passado, que na sexta rodada somavam 8 pontos, mesma marca atingida pelo Tricolor na última sexta-feira.

Esta, aliás, vem sendo uma rotina na Segundona, desde a implantação dos pontos corridos. Nem sempre quem larga na frente, leva. Em 2006, na sexta rodada, Ituano e Coritiba estavam no G4. Mas, ficaram no meio do caminho, dando lugar a Náutico e América-RN.

O clube potiguar, aliás, nessa fase da competição somava apenas 6 pontos. No ano seguinte, Criciúma, Fortaleza e Ponte Preta também não se sustentaram, perdendo terreno para Ipatinga, Portuguesa e Vitória. Todos esses times que subiram, evoluíram ao longo da competição.

Apesar de todos esses exemplos, o Paraná não quer adiar essa arrancada. Mais do que se desprender da área intermediária da tabela – hoje é o 13.º colocado -, o time de Zetti espera o quanto antes figurar no G4.

Área hoje ocupada por Guarani, Brasiliense, Ponte Preta e Vasco. O Tricolor já encarou dois desses rivais (empate com a Ponte e vitória sobre o Vasco), mas nas próximas rodadas ainda terá duelos com Brasiliense e Guarani, em jogos de “seis pontos.”

“É um campeonato de regularidade e temos que chegar nas primeiras colocações o quanto antes”, entende o zagueiro Freire. “Já não serve mais de desculpa a suposta falta de entrosamento. Não podemos mais errar”.

Com esse objetivo em mente, os jogadores iniciaram ontem a preparação para o jogo da próxima sexta – às 21h, no Orlando Scarpelli -, contra o Figueirense. “A competição é longa e permite uma reação. Mas não podemos deixar o tempo passar. Pela estrutura que possui, o Paraná tem que estar na ponta de cima da tabela”, completou o volante Adoniran.

Zetti, enquanto analisa a possibilidade de ajustes no time, não se apega a projeções. Até concorda com as contas de Vadão – dez pontos a cada seis jogos -, mas prefere focar a preparação do Paraná jogo a jogo, sempre pensando na vitória.

“Essa é a melhor projeção. Não importa se o jogo é em casa ou fora, temos que ter uma postura competitiva, visando a conquista dos três pontos”, comenta o treinador, com sua costumeira serenidade.

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