Paraná Clube joga para se aproximar do G4

O jogo desta noite – 21h50, no Amigão, em Campina Grande-PB – é encarado como um divisor de águas para o Paraná Clube. Depois de um primeiro turno marcado por constantes oscilações, o Tricolor tenta iniciar imediatamente uma arrancada em busca de uma posição no mínimo mais confortável.

Uma vitória hoje, diante do lanterna Campinense, pode valer ao time de Sérgio Soares a 8.ª colocação na classificação. Situação que o clube não consegue atingir há mais de dois anos.

A última vez que o Paraná esteve “na metade de cima” da tabela foi ainda na disputa da Série A, em 2007.

Ao término da 14.ª rodada – no final de julho -, o Tricolor ocupava a 5.ª posição.

Desde então, o clube “fez água”. Foi rebaixado para a Segundona e flertou com a Série C no ano passado. Sérgio Soares foi contratado para dar novos rumos ao clube, tendo como norte a volta à elite do futebol brasileiro. Depois de altos e baixos vê, agora, a chance de uma arrancada definitiva.

“Dou ênfase sempre à parte boa. Por isso, quero ver o time repetindo o que já fez de bom fora de casa, como contra o Guarani”, comentou o treinador paranista. O triunfo sobre o então líder da competição marca, até aqui, a única vitória do Tricolor sob a direção de Sérgio Soares, jogando fora de casa.

Nos outros jogos, goleada para o Atlético-GO (5×0) e revés diante do Duque de Caxias (2×1). “Esse time já mostrou que é capaz, pois fez um grande jogo em Campinas”, disse, lembrando que mesmo diante do último colocado, a partida será dura.

“O Campinense está em situação difícil, mas em casa tem feito bons jogos”, lembrou. O representante paraibano disputou, até aqui, oito jogos no Amigão, com cinco derrotas e três vitórias.

Os resultados positivos foram contra Atlético-GO, Juventude e Figueirense. “Fora de casa, não tem como não levar pressão. Só que você tem que saber suportar. Estar bem agrupado e atacar para diminuir no ímpeto do adversário”, explicou o técnico do azul, vermelho e branco.

Para Sérgio Soares, o Paraná ainda está atingindo um equilíbrio técnico e tático. “Demos sinal de evolução na última partida. Agora, é preciso confirmar essa evolução. Isso seria indicativo que estamos perto do ideal”.

O treinador, como de praxe, não deu pistas sobre a equipe que iniciará o jogo. É certo que o Tricolor estará postado num 3-5-2, mas há opções para a formação da zaga, do meio-de-campo e do ataque.

Na defesa, Freire deve ser o substituto de Gabriel, suspenso. Com a possível manutenção de Adriano no comando do ataque, a entrada de João Paulo no meio-de-campo seria a outra mudança em relação à última partida.

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