Paraná Clube começa a trabalhar com bola no Ninho da Gralha

Depois de três dias voltados exclusivamente às avaliações clínicas, físicas e trabalhos intensos para a readaptação dos atletas ao esforço, enfim um trabalho com bola. E a comissão técnica do Paraná Clube não economizou nesta primeira sessão, ontem à tarde, no Ninho da Gralha.

Os 26 atletas do atual elenco foram divididos em grupos para a realização de atividades específicas visando aprimorar cruzamento, passe, movimentação e finalização.

Estes treinamentos serão intensificados gradualmente até a próxima semana, quando o técnico Marcelo Oliveira comandará o único teste de campo do novo time antes da largada do Estadual – no dia 17, no Durival Britto -, frente ao Rio Branco.

O Tricolor enfrentará o Joinville-SC em um jogo-treino, programado para a próxima 4.ª feira, às 16h, na Vila Capanema. Nos próximos cinco dias, portanto, o treinador irá definir também o modelo tático a ser adotado.

No trabalho de ontem, por exemplo, a defesa foi formada por apenas dois zagueiros, sendo que duas três duplas foram se revezando ao longo da atividade. A mais experiente, formada por Irineu e Luís Henrique, seguida por Alessandro Lopes e Diego Correia e depois por Douglas Henrique e Vainer (este em período de testes).

O fato de que no ano passado Marcelo Oliveira trabalhou no Ipatinga também com dois zagueiros seria outro indicativo de que o Paraná pode iniciar a temporada num 4-4-2.

Participativo, Marcelo Oliveira passou toda a atividade orientando e incentivando os jogadores, mostrando que, mesmo sendo um grupo novo, já sabe perfeitamente quem é quem neste “novo” Tricolor.

O treino consistia em cruzamentos, seguidos de troca de passes para cruzamentos da linha de fundo – pelos dois lados do campo – e aproximação de meias para a finalização, ao lado de um trio de atacantes. No total, 18 jogadores (incluindo o constante revezamento dos três goleiros) participavam da atividade.

Os demais – oito – trabalhavam no outro lado do gramado, com o auxiliar-técnico Cleocir Santos. Um trabalho de menor intensidade, visando aprimorar o passe e a condução de bola. “É desgastante, mas necessário pra gente chegar bem logo nas primeiras rodadas do Paranaense”, comentou o ala Guaru.