Sem perder o embalo

Para seguir subindo na tabela, Tricolor precisa vencer em casa

Não subiu esse ano, não sobe mais. A frase esteve na ponta da língua dos torcedores mais pessimistas do Paraná Clube após a Série B do ano passado. De fato a campanha foi excelente, faltando uma vitória apenas para que a sonhada volta à elite se concretizasse. Este ano os problemas financeiros atingiram em cheio o bolso paranista e tornou-se uma questão pública muito antes do que se imaginava. Por isso, o desempenho do clube não é tão bom quanto em 2013. É possível sonhar no acesso? Vamos aos números.

Nesta temporada o Tricolor somou até agora, em 18 jogos, 22 pontos. Ocupa a 15ª colocação com uma campanha de seis vitórias, quatro empates e oito derrotas. Ainda resta um jogo para que o turno termine e os números possam criar o quadro comparativo ideal com o ano anterior. Com uma vitória o Paraná fecha com 25 pontos, 11 a menos que em 2013. Naquele ano, com 19 rodadas completas, o Tricolor tinha 36 pontos, com 10 vitórias, seis empates e três derrotas, com a equipe dentro do G4 na 3ª colocação.

O Paraná tem que se aproveitar das oscilações dos adversários para manter o ritmo de subida. A cautela não pode deixar o otimismo se sobressair. “Temos que pensar jogo a jogo. Conseguindo fazer a diferença fora de casa, aumentam as chances de conseguir algo melhor. Temos que pensar no América, com respeito, conseguir os três pontos. Depois temos três de quatro jogos em casa na virada do turno para vencer e alcançar o pessoal lá na frente”, afirmou Gustavo.

Para melhorar o desempenho e fechar o turno em alta, a vitória precisa acontecer, ainda mais fora de casa. “Não adianta pensarmos no dia 30 de novembro se não pensarmos no América. Acredito que se conseguirmos continuar ganhando em casa e somar pontos, começamos a ganhar o respeito dos adversários e temos totais condições de chegar ao G4. E quando chegar, vai ser difícil de nos tirar”, completou o zagueiro.

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