No Rio, Nadal revela preocupação com lesões

Grande atração do Rio Open, ATP 500 que será realizado a partir do próxima segunda-feira, Rafael Nadal concedeu entrevista coletiva nesta sexta, na capital fluminense, onde falou sobre a sua preparação para a competição. O espanhol voltará a competir pela primeira vez após ter sido derrotado pelo suíço Stanislas Wawrinka na final do Aberto da Austrália, realizada no dia 26 de janeiro, quando acabou atrapalhado por uma lesão nas costas sentida já no aquecimento do duelo.

Ao projetar a competição realizada no Brasil, o tenista número 1 do mundo destacou que “as expectativas para o torneio sempre são grandíssimas”, mas revelou preocupação com as lesões que vem sofrendo nos últimos anos e estão atrapalhando com alguma frequência a continuidade de sua carreira.

“O que se passou na Austrália não sei se vai ser algo pontual ou não. Espero que esteja resolvido”, disse o espanhol, para depois admitir: “Por causa da minhas lesões, eu não sei quanto tempo eu vou continuar jogando competitivamente”.

A situação física de Nadal foi um dos assuntos mais explorados pelos jornalistas durante a entrevista coletiva desta sexta, quando também o espanhol foi questionado se pretende jogar a Olimpíada de 2016. “Ainda faltam dois anos e meio. É difícil prever, mas com certeza minha motivação, minha ideia, é vir para os Jogos Olímpicos aqui no Rio se eu ainda estiver competitivo”, avisou.

 

O espanhol foi medalhista de ouro nos Jogos de Pequim, em 2008, mas acabou ficando fora da Olimpíada de Londres, em 2012, por causa de lesão. Ele seria o porta-bandeira espanhol na cerimônia de abertura da competição, mas viveu a decepção de se ver obrigado a desistir do grande evento esportivo.

 

A série de problemas físicos o faz admitir que é incerto por quanto tempo ainda poderá continuar em quadra. “Não sei quanto tempo eu vou conseguir jogar de forma competitiva. Não sei quando vou encerrar a carreira, mas hoje estou motivado”, enfatizou Nadal, lembrando também: “Representar o meu país nos Jogos Olímpicos foi uma das melhores experiências da minha vida”.

PRIMEIRA VEZ NO MARACANÃ – Sem jogar desde o mês passado, Nadal ressaltou que ficou “praticamente 15 dias sem pegar em uma raquete” antes de voltar a treinar, mas exibiu empolgação com sua participação no Rio Open. “O Brasil é um país que traz boas vibrações”, disse o espanhol, que aproveitará a sua passagem pelo País para comparecer ao Maracanã, neste domingo, onde assistirá ao clássico entre Flamengo e Vasco, pelo Campeonato Carioca. “Como fã de futebol, domingo terei uma boa oportunidade de conhecer o Maracanã. Ainda mais em um jogo especial”, destacou.