Nadal bate Murray e defenderá título contra Djokovic

Rafael Nadal venceu Andy Murray por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/2, 6/2 e 6/4, e garantiu vaga em mais uma final de Wimbledon. Cabeça de chave número 1 do Grand Slam inglês, o espanhol defenderá o título conquistado no ano passado diante do sérvio Novak Djokovic, que horas antes bateu o francês Jo-Wilfried Tsonga, também por 3 a 1, na outra semifinal, e ainda assegurou a liderança do ranking mundial.

Atual campeão e vencer em Londres também em 2008, Nadal não irá recuperar o topo da ATP mesmo que vença Djokovic, mas terá a chance de conquistar o seu segundo Grand Slam seguido, depois de ter se sagrado hexacampeão de Roland Garros. O sérvio, por sua vez, tentará ganhar o seu segundo Grand Slam no ano, depois de ter sido campeão do Aberto da Austrália, em janeiro.

Já Murray viu o sonho de encerrar o jejum de títulos de um britânico em Wimbledon – que dura 75 anos – ruir com mais uma derrota em uma semifinal. No ano passado, ele foi derrotado justamente por Nadal no duelo que valeu uma vaga na decisão.

Com o triunfo desta sexta, o espanhol ampliou o seu domínio no histórico de confrontos com Murray, derrotado agora em 12 dos 16 confrontos travados com o espanhol, que também defenderá uma vantagem no retrospecto diante de Djokovic. Ele ganhou 16 vezes do sérvio, que levou a melhor em 11 duelos.

Nesta sexta, Murray contou com forte apoio da torcida local, sendo que um grande número de torcedores se formou do lado de fora da quadra central de Wimbledon e acompanhou a semifinal por um telão localizado na parte de fora do estádio do All-England Club. A vitória no primeiro set deixou o público ainda mais confiante, mas o espanhol voltou a acabar com as esperanças do britânico com vitórias convincentes nos três sets seguintes.

Eficiente, Nadal ganhou nada menos do que 81% dos pontos que disputou quando utilizou o seu primeiro serviço e cometeu apenas sete erros não-forçados em todo o jogo, contra 39 de Murray. Para completar, o espanhol aproveitou cinco das oito chances que teve de quebrar o saque do adversário, que só converteu um dos quatro break-points cedidos pelo seu rival.