Muricy usa exemplos da Copa para alertar atletas do Flu

Além de aproveitar o tempo de disputa da Copa do Mundo para acertar a equipe do Fluminense, o técnico Muricy Ramalho usou fatos ocorridos na competição como exemplo aos jogadores do time, que terá como principal objetivo o Campeonato Brasileiro após o término do torneio que está em sua reta final na África do Sul.

“Passei outro dia para eles (jogadores) exemplos da Copa em uma conversa que tivemos. Destaquei algumas coisas com relação à disciplina porque, sempre quando acaba uma Copa do Mundo, começam algumas tendências, a arbitragem apresenta coisas novas, esquema táticos novos. Mostramos a imagem de vários jogos em que o companheiro (de equipe na seleção) foi substituído, foi para o banco e cumprimentou todo mundo. Acho superlegal isso. O Mundial é um exemplo e vai criar coisas realmente que serão implementadas”, ressaltou o treinador, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo site oficial do Fluminense.

Muricy ainda lembrou aos jogadores que nenhuma das seleções que teve atleta expulso conseguiu sair de campo com a vitória em jogos deste Mundial, fato que ele acredita que deve servir de exemplo aos seus comandados.

“Uma das coisas que chamamos a atenção foi para as expulsões. Mostramos exemplos dos jogos da França, Nigéria, Suíça, Alemanha e destacamos que nenhum deles conseguiu ganhar com um homem a menos porque o futebol hoje é muito parelho, então o jogador tem de ter essa consciência. Com 11 contra 11 já é duro, com um a menos então fica bem mais difícil de ganhar. Por isso a importância de o nosso time evitar cartões”. disse o técnico, para depois lembrar do bom retrospecto atual do Fluminense no que diz respeito aos cartões.

“Até agora só sofremos com uma suspensão, que cumpriremos no próximo jogo (do Campeonato Brasileiro). Mostramos a importância de não dar carrinho, não reclamar com o juiz. A arbitragem está mostrando no Mundial que, quando tem falta, não pode retardar a bola e precisamos orientar essas coisas. Principalmente evitar a violência”, ressaltou.

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