Muricy descarta Santos com três atacantes no clássico

Muricy Ramalho anunciou nesta sexta-feira que o atacante colombiano Rentería não será titular do Santos no clássico contra o Palmeiras, domingo, na Vila Belmiro. A explicação do treinador é que essa formação com três jogadores no ataque só é possível com Neymar, que sai para os lados e segura os laterais adversários – mas o jovem astro está na seleção brasileira. Assim, o esquema tático santista será mesmo o 4-4-2.

Além de Neymar na seleção, o Santos não terá os suspensos Edu Dracena e Arouca e os contundidos Elano e Ganso para enfrentar o Palmeiras. Assim, com tantos desfalques importantes, Muricy deixou para escalar o time pouco antes do jogo.

Mas Muricy admitiu a possibilidade de passar Danilo para o meio-de-campo, entrando o garoto Crystian ou o zagueiro Bruno Aguiar na lateral. O substituto de Edu Dracena será Bruno Rodrigo, enquanto o meio-de-campo santista deverá ter Adriano, Henrique, Danilo e Ibson. E no ataque, jogam Borges e Alan Kardec.

Ao saber que o palmeirense Luiz Felipe Scolari disse que o clássico vai ser equilibrado em razão dos desfalques dos dois times, mas que o Santos tem melhores peças de reposição, Muricy concordou. “Vai ser muito equilibrado mesmo e realmente temos boas reposições, mas vai faltar entrosamento”, prevê o comandante santista.

Apesar de o Santos ter perdido os últimos três jogos e de estar fora da luta pelo título do Campeonato Brasileiro, Muricy acredita que a torcida vai apoiar o time no clássico. “O torcedor entende que o Santos alcançou os dois objetivos do primeiro semestre, mas não se preparou para o Brasileirão. A nossa meta agora é acabar bem o Campeonato Brasileiro para chegar confiante ao Mundial. O torcedor vai nos ajudar até o fim do ano”, diz o técnico.

Por enquanto, Muricy não vai poupar titulares ou iniciar o revezamento de jogadores visando ao Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão. “Está muito longe e não podemos pensar só em preparar o time para os dois jogos. No momento certo vamos parar e treinar”, avisa o treinador. Para ele, a maior dificuldade é preparar o time para uma eventual final do Mundial. “Infelizmente, no Brasileiro ninguém joga como o Barcelona. Temos que parar e nos preparar nos treinos para enfrentá-lo.”

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