Ministro pede investigação sobre confusão no Canindé

O ministro do Esporte, Orlando Silva, avisou que vai acionar o Tribunal de Justiça de São Paulo, o Ministério Público de São Paulo e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva para que apurem a confusão ocorrida no Estádio do Canindé, na noite de terça-feira.

Após a derrota por 2 a 1 para o Vila Nova, dois conselheiros da Portuguesa e dois seguranças entraram no vestiário da equipe e, armados, ameaçaram os jogadores. Revoltado com a situação, o técnico René Simões deixou o comando da equipe.

“É inaceitável que exista esse tipo de prática no Brasil. Os culpados, os responsáveis, serão identificados e serão punidos exemplarmente, porque isso é um crime e o futebol não pode conviver com esse tipo de conduta”, disse Orlando Silva.

O ministro acha que o Brasiliense precisa ser punido pelos problemas Serejão na derrota por 1 a 0 para o Vasco, na terça-feira. Os torcedores sofreram com a superlotação e a falta de segurança do estádio.

“O Estatuto do Torcedor obriga que se tenha assento para cada torcedor que comprou seu ingresso. A superlotação é inaceitável e a alternativa nesse caso é a punição ao clube responsável pela venda de ingresso”, afirmou.