Matsubara foi pioneiro em centros de treinamento

Os Centros de Treinamentos no Paraná nasceram da necessidade dos clubes preservarem os gramados de seus estádios, ficando estes apenas para jogos. Faça-se justiça: o primeiro clube a fomentar a formação de pratas-da-casa, usufruindo das escolas nos CTs, foi o Matsubara.

Conhecido como “Vila Olímpica”, na década de 80, o CT do “Japonês” possuía cinco campos. Foi de lá que saíram craques como Toninho Carlos, Evandro, Mário Sérgio, Tico, Ratinho e Jean Carlos, todos com passagem pelas seleções de base do Brasil.

Depois de 1995, Atlético e Coritiba investiram pesado e apresentam hoje dois espaços invejáveis. O Coritiba inaugurou seu CT em 1997, com cinco campos, vestiários, alojamento, sala de musculação, piscina, departamento médico, tudo com equipamentos modernos.

O CT do Caju, do Atlético, é desenhado como um dos mais modernos do Brasil, um dos poucos a ter pista de propriocepção, heliporto, oito campos com vários tipos de grama, ginásio, piscina.

A reserva feita pela seleção de Dunga para o ano que vem não é a primeira na história do CT do Caju. A seleção que disputou as eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, com Felipão, foi hóspede pela primeira vez. Em 2006, já com Parreira, o Brasil voltou a concentrar no local.

O Paraná Clube não ficou para trás e já usufrui de um grandioso centro de treinamentos que, quando completo, apresentará onze campos. No Ninho da Gralha, já treinam as categorias de base.

Toledo e Londrina

No interior, depois do Matsubara, quem se “espertou” foi o Toledo, cujo local conta com quatro campos, todos com irrigação subterrânea, também com gramas variadas, junto com um alojamento de 900m2, com salas de refeitório, de recreação, entre outros “luxos”.

Mais recentemente, a empresa SM Sport (Sérgio Malucelli Sport), do presidente do Iraty, investiu numa parceria para a criação de um CT em Londrina, com cinco campos oficiais e dois menores, hotel para 50 pessoas e alojamento para 96 atletas.

Trieste

Até o futebol amador entrou no embalo dos “berçários” para as categorias de base. O exemplo mais arrojado é o do Trieste, em Santa Felicidade, que dispõe de um centro (de treinamento e de jogo), numa área de 60 mil metros quadros.

Lá tem salas de ginástica e musculação, piscina semiolímpica, campo de grama sintética e campo de grama natural para futebol oficial. No entorno, nasceram um ginásio, vestiários e restaurante.

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